terça-feira, novembro 12, 2013

Uma estranha liberdade de escolha

«O Ministério da Educação quer disponibilizar 19,4 milhões de euros para os contratos simples, ou seja, para apoiar financeiramente as famílias que pretendam ter os filhos em colégios privados. » - Diz o jornal i online de hoje.
 
Na boa, eu curto bués quando há ideias destas porque promovem, inquestionavelmente, os valores fundamentais da sociedade portuguesa como por exemplo: "Como ganhar dinheiro à pala do Estado" e "Por que razão deve o Estado apostar num dos pilares fundamentais das democracias, pilar este conhecido por Educação?" e ainda "Como acabar definitivamente com o ensino público, financiando discretamente o ensino privado e dizendo ao pessoal que têm o direito de escolher uma boa educação para a sua prol". Como devem calcular, esta notícia é absolutamente fantástica e como é lógico, não tem nada a ver com aquela cena do rankings que, por mero acaso, coloca as instituições de ensino privado no topo.
 
Digam-me lá que isto não é uma coisa bonita e inteligente? É tão bom vermos que o nosso dinheiro sustenta, não só, o ensino público, mas também, não vá o diabo tecê-las, o ensino privado.
 
 
 

Porque é preciso abanar esta merda.


terça-feira, julho 03, 2012

3,96

Ontem ao fim da tarde, pus-me a ver a 3ª série do Spartacus que tinha gravado no dia anterior e quando aquela coisa terminou, estava a dar o telejornal.

Bom, como não tinha mais nada para fazer resolvi então pôr-me a ver aquilo pois podia ser que aprendesse alguma coisa.

Confesso que, as minhas expectativas iniciais não saíram defraudadas não senhor pois fiquei a saber que o Serviço Nacional de Saúde agora contrata enfermeiros a 3,96 € à hora. É absolutamente brilhante!... Qualquer utente do serviço nacional de saúde, dará pulos de contentamento ao saber que a sua vida está nas mãos de um profissional, extremamente motivado, que ganha 3,96 € à hora.

sábado, junho 30, 2012

Meus queridos amigos: isto é um pequeno resumo ;)

Bem sei que a minha assiduidade por estas paragens tem deixado muito a desejar, mas outros projectos requerem a minha atenção mais imediata e como tal, a parte da má língua acaba por ser relegada para um segundo plano. Por outro lado, existe o facto de eu me recusar a ver notícias. Por este motivo, apesar de elas (notícias) me chegarem - mesmo que eu não queira - atrasadas, acabamos por perder aquela oportunidade de falar no devido momento.

Todavia, isso não significa que não tenha coisas para contar, comentários para fazer ou opiniões para dar. Claro que tenho. Apenas, na maior parte das vezes, prefiro calar o sentimento de revolta e fazer como os macacaquinhos; See nothing, hear nothing, say nothing. O que não será, porventura, o melhor sistema de lidar com as coisas.

Mas a paciência tem os seus limites e a minha capacidade de tolerância à estupidez e à ignorância deliberada também, assim sendo o melhor é deixar a cobra que há em mim começar a cuspir veneno novamente... até porque é um exercício libertador.