Com tanta gente tão criativa no mercado e foram-me arranjar uns atrasados mentais para compor a campanha publicitária do Banco do «tio» Jardim Gonçalves. Isto não é nada normal...
Cada vez que oiço o tipo dos anúncios, aos berros, a dizer : "Aqui vou ser feliz!", com aquele timbrezinho, irritantezinho, mudo de canal. É que não há paciência para ouvir um bando de gente histérica a dizer que vai ser feliz quando o preço das casas está pela hora da morte e os empregos não abundam, principalmente entre gente nova.
Noutro anúncio, sobre um dos produtos financeiros do mesmo banco, aparece a «tia» Alexandra Lencastre a falar sobre sei lá o quê com a palavra "futuro" no meio do discurso. Como se já não bastasse ser um ambiente à laia de Fantasma da Ópera, a senhora também parece que já viu dias melhores. A crise chega a toda a gente, tudo bem, mas uma incoerência tão grande entre duas mensagens de um único banco, cheira-me mais a falta de identidade.
A única defesa possível de apresentar, seria o facto de se pretender atinger dois segmentos de mercado diferentes. Mas... Amiguinhos, não se pode agradar a gregos e troianos, ou então corre-se o risco de perder o "thymos" da instituição. A sua alma. Aquilo que a instituição é, aquilo que a instituição representa e acaba por se perder uma imagem que, de certeza absoluta, demorou muito tempo a construir.
Mudar de imagem é sempre saudável, mas essas mudanças devem ser feitas com alguma cautela para que não se perca a identidade... a não ser - lá está - que a ideia seja aderir a algum programa governamental de protecção de testemunhas.
Por isso, deixo-vos aqui uma sugestão: Despeçam os vossos tipos da publicidade.
Cada vez que oiço o tipo dos anúncios, aos berros, a dizer : "Aqui vou ser feliz!", com aquele timbrezinho, irritantezinho, mudo de canal. É que não há paciência para ouvir um bando de gente histérica a dizer que vai ser feliz quando o preço das casas está pela hora da morte e os empregos não abundam, principalmente entre gente nova.
Noutro anúncio, sobre um dos produtos financeiros do mesmo banco, aparece a «tia» Alexandra Lencastre a falar sobre sei lá o quê com a palavra "futuro" no meio do discurso. Como se já não bastasse ser um ambiente à laia de Fantasma da Ópera, a senhora também parece que já viu dias melhores. A crise chega a toda a gente, tudo bem, mas uma incoerência tão grande entre duas mensagens de um único banco, cheira-me mais a falta de identidade.
A única defesa possível de apresentar, seria o facto de se pretender atinger dois segmentos de mercado diferentes. Mas... Amiguinhos, não se pode agradar a gregos e troianos, ou então corre-se o risco de perder o "thymos" da instituição. A sua alma. Aquilo que a instituição é, aquilo que a instituição representa e acaba por se perder uma imagem que, de certeza absoluta, demorou muito tempo a construir.
Mudar de imagem é sempre saudável, mas essas mudanças devem ser feitas com alguma cautela para que não se perca a identidade... a não ser - lá está - que a ideia seja aderir a algum programa governamental de protecção de testemunhas.
Por isso, deixo-vos aqui uma sugestão: Despeçam os vossos tipos da publicidade.
1 comentário:
Apoiado!
Uns tipos que conseguem pôr a Alexandra Lencastre a parecer a avó dela a imitá-la ao espelho, depois de uma recauchutagem em clínica de vão de escada, merecem o despedimento e ainda pagar por cima.
Enviar um comentário