Isto é, ainda nem vieram as eleições Autárquicas e já se debatem as eleições Presidenciais. Ou seja, numa altura do ano em que as notícias sérias não abundam há que arranjar tema de conversa. Por isso, alguém se lembrou que era uma boa ideia lançar para o teatro da política, uma nova candidatura do Dr. Mário Soares a Belém (as hostes precisavam de ser animadas e havia que retirar da boca dos jornalistas aquele pequeno escândalo que envolve as declarações do IRS do novo Ministro das Finanças).
Para o efeito, não há nada melhor do que pôr o «tio» M.S na corrida contra uma eventual candidatura do Prof. Cavaco que, por sinal, ainda não se manifestou embora quase todos já o tenham feito por ele (o que não deixa de ser interessante, pois pode ser uma forma de pressão que pode falhar redondamente). Amiguinhos, poços de luz intelectual infindável... ao contrário do que imaginais, o «tio» C.S não necessita do protagonismo político que cega o outro candidato. Nunca precisou. Até porque, normalmente, quem deixa obra feita (ou quem pretende deixar), não tem tempo para se dedicar a aparecer na televisão porque tem mais do que fazer e a última coisa que precisa é de aturar gente tonta.
Perguntava-me o amigo Crack, se não seria uma saída apoteótica para o M.S. Acho que não. Não seria. Neste caso, a minha perspectiva é a de olhar para um palhaço que se esgotou e deixou de ter graça. Aludindo à imagética do futebol, faz lembrar aqueles jogadores que não têm a consciência de que a sua carreira chegou ao fim e que a partir de um determinado momento, o movimento será sempre descendente. Não por falta de vontade da pessoa ou porque esta não tenha mais para dar, mas porque tudo tem o seu tempo. E o tempo do «tio» M.S já passou. Como sabem não sou adepto da doutrina Marxista-Leninista, nem tão pouco sou (ou alguma vez fui) grande fã do Dr. Álvaro Cunhal, mas reconheço que foi um homem que para além de coerente com os seus princípios, soube gerir o seu tempo.
Da mesma forma, o «tio» C.S também já teve o seu tempo e por muito que muita gente gostasse que ele voltasse, tipo D. Sebastião (grupo de gente no qual eu me incluo, há que clarificar aqui a minha posição que é para não haver confusões), a verdade é que o seu tempo já passou. Tudo bem que ele nunca foi Presidente da República, mas com toda a franqueza, também não precisa de o ser e se calhar até é preferível que não o seja.
Agora, é conveniente que as pessoas tenham a percepção disso (claro que não vão ter), antes de embarcarem em histórias do género “se o prof. Cavaco não se candidatar é porque está a fugir do combate político.” Isto é um engano, meus caros. Em primeiro lugar questão é; porque é que ele haveria de se candidatar? Só porque há alguns ilustres do PSD que acham que é uma boa ideia? Que se saiba, o senhor não está reformado e tem mais do que fazer, logo as justificações terão de ser um pouco mais desenvolvidas.
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NOTA AO VIRUS : Você veja lá se arranja tempo para começar a botar discurso que há aqui gente curiosa para ler os seus artigos.
Para o efeito, não há nada melhor do que pôr o «tio» M.S na corrida contra uma eventual candidatura do Prof. Cavaco que, por sinal, ainda não se manifestou embora quase todos já o tenham feito por ele (o que não deixa de ser interessante, pois pode ser uma forma de pressão que pode falhar redondamente). Amiguinhos, poços de luz intelectual infindável... ao contrário do que imaginais, o «tio» C.S não necessita do protagonismo político que cega o outro candidato. Nunca precisou. Até porque, normalmente, quem deixa obra feita (ou quem pretende deixar), não tem tempo para se dedicar a aparecer na televisão porque tem mais do que fazer e a última coisa que precisa é de aturar gente tonta.
Perguntava-me o amigo Crack, se não seria uma saída apoteótica para o M.S. Acho que não. Não seria. Neste caso, a minha perspectiva é a de olhar para um palhaço que se esgotou e deixou de ter graça. Aludindo à imagética do futebol, faz lembrar aqueles jogadores que não têm a consciência de que a sua carreira chegou ao fim e que a partir de um determinado momento, o movimento será sempre descendente. Não por falta de vontade da pessoa ou porque esta não tenha mais para dar, mas porque tudo tem o seu tempo. E o tempo do «tio» M.S já passou. Como sabem não sou adepto da doutrina Marxista-Leninista, nem tão pouco sou (ou alguma vez fui) grande fã do Dr. Álvaro Cunhal, mas reconheço que foi um homem que para além de coerente com os seus princípios, soube gerir o seu tempo.
Da mesma forma, o «tio» C.S também já teve o seu tempo e por muito que muita gente gostasse que ele voltasse, tipo D. Sebastião (grupo de gente no qual eu me incluo, há que clarificar aqui a minha posição que é para não haver confusões), a verdade é que o seu tempo já passou. Tudo bem que ele nunca foi Presidente da República, mas com toda a franqueza, também não precisa de o ser e se calhar até é preferível que não o seja.
Agora, é conveniente que as pessoas tenham a percepção disso (claro que não vão ter), antes de embarcarem em histórias do género “se o prof. Cavaco não se candidatar é porque está a fugir do combate político.” Isto é um engano, meus caros. Em primeiro lugar questão é; porque é que ele haveria de se candidatar? Só porque há alguns ilustres do PSD que acham que é uma boa ideia? Que se saiba, o senhor não está reformado e tem mais do que fazer, logo as justificações terão de ser um pouco mais desenvolvidas.
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NOTA AO VIRUS : Você veja lá se arranja tempo para começar a botar discurso que há aqui gente curiosa para ler os seus artigos.
1 comentário:
Meu amigo, subscrevo muito do que escreve, e no entanto...
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