E assim vai a Segurança Social em Portugal.
Notificam os mortos (Sim! Lá porque está morto não quer dizer que não pague impostos. Quanto mais não seja deve pagar uma renda mensal pois está a ocupar um espaço no cemitério. Esta cláusula não é aplicável aos mortos que foram cremados. Esses são dissidentes, deviam ser perseguidos e mortos outra vez por fuga aos impostos.).
Notificam contribuintes errados (Sim! Também acontece, notificarem as pessoas erradas que, a julgar pelo tom imperioso das cartas, são culpadas até provarem o contrário. Ou seja, até podem ser inocentes mas primeiro deverão pagar e só depois é que têm o direito de reclamar. Eventualmente poderão reaver o dinheiro pago em excesso através de algum desconto à posteriori).
Digo-vos, isto é uma estratégia fantástica da parte da Segurança Social. Não sei quem foi a ‘carola’ que a inventou, mas creio que devia receber uma condecoração no próximo dia 10 de Junho de 2006. Porque esta criatura, não perdeu tempo a pesquisar, investigar e analisar o assunto, nem pôs ninguém a pensar (o que é comum na função pública, pois para pensar estão lá eles os outros ou estão lá somente para executar, ou são meros figurantes), chegou, olhou para aquilo e toca a notificar toda a população activa e inactiva portuguesa (que do jeito que a coisa vai, já não devem ser muitos daí terem de notificar aqueles que cessaram – inoportunamente – a sua existência). Esta mente brilhante adoptou a estratégia da publicidade para massas. Isto é; “Atiramos a todos que algum haverá de cair”.
Insurreição, é o que é... Isto merece uma verdadeira insurreição. Por acaso, não recebi nenhuma notificação destas, caso contrário utilizá-la-ia como papel higiénico (afinal estamos todos em contenção de despesas, não é verdade? Temos de reciclar.), e devolvê-la-ia aos serviços devidamente perfumada.
Estão a ver, não é preciso fazer uma grande ‘chinfrineira’, nem ir para a rua berrar palavras de ordem e bater na ‘bófia’ (ou vice-versa que costuma ser mais o caso), para demonstrar desagrado com uma determinada situação. Há formas muito criativas de o fazer, que vão desde o enviar, para os serviços, folhas de fax todas pretas, passando por inundar-lhes as mailboxes com coisas perfeitamente estúpidas e cretinas (nestes casos, é sempre bom utilizar várias contas de webmail e enviá-los de vários IP’s possíveis, não vão as criaturas ter alguém que perceba minimamente de informática – o que é raro, mas não impossível), até arranjar uma boa quantidade de insectos pessonhentos e despejá-los nos serviços (tipo, despejar uma saca de gafanhotos. Era o pânico, era o que era! Mas era lindo). A isto chama-se protestar de forma pacífica, que não mata mas mói à brava. Que é a mesma coisa que dizer, somos boas pessoas mas não somos ‘tolinhos’.
Notificam os mortos (Sim! Lá porque está morto não quer dizer que não pague impostos. Quanto mais não seja deve pagar uma renda mensal pois está a ocupar um espaço no cemitério. Esta cláusula não é aplicável aos mortos que foram cremados. Esses são dissidentes, deviam ser perseguidos e mortos outra vez por fuga aos impostos.).
Notificam contribuintes errados (Sim! Também acontece, notificarem as pessoas erradas que, a julgar pelo tom imperioso das cartas, são culpadas até provarem o contrário. Ou seja, até podem ser inocentes mas primeiro deverão pagar e só depois é que têm o direito de reclamar. Eventualmente poderão reaver o dinheiro pago em excesso através de algum desconto à posteriori).
Digo-vos, isto é uma estratégia fantástica da parte da Segurança Social. Não sei quem foi a ‘carola’ que a inventou, mas creio que devia receber uma condecoração no próximo dia 10 de Junho de 2006. Porque esta criatura, não perdeu tempo a pesquisar, investigar e analisar o assunto, nem pôs ninguém a pensar (o que é comum na função pública, pois para pensar estão lá eles os outros ou estão lá somente para executar, ou são meros figurantes), chegou, olhou para aquilo e toca a notificar toda a população activa e inactiva portuguesa (que do jeito que a coisa vai, já não devem ser muitos daí terem de notificar aqueles que cessaram – inoportunamente – a sua existência). Esta mente brilhante adoptou a estratégia da publicidade para massas. Isto é; “Atiramos a todos que algum haverá de cair”.
Insurreição, é o que é... Isto merece uma verdadeira insurreição. Por acaso, não recebi nenhuma notificação destas, caso contrário utilizá-la-ia como papel higiénico (afinal estamos todos em contenção de despesas, não é verdade? Temos de reciclar.), e devolvê-la-ia aos serviços devidamente perfumada.
Estão a ver, não é preciso fazer uma grande ‘chinfrineira’, nem ir para a rua berrar palavras de ordem e bater na ‘bófia’ (ou vice-versa que costuma ser mais o caso), para demonstrar desagrado com uma determinada situação. Há formas muito criativas de o fazer, que vão desde o enviar, para os serviços, folhas de fax todas pretas, passando por inundar-lhes as mailboxes com coisas perfeitamente estúpidas e cretinas (nestes casos, é sempre bom utilizar várias contas de webmail e enviá-los de vários IP’s possíveis, não vão as criaturas ter alguém que perceba minimamente de informática – o que é raro, mas não impossível), até arranjar uma boa quantidade de insectos pessonhentos e despejá-los nos serviços (tipo, despejar uma saca de gafanhotos. Era o pânico, era o que era! Mas era lindo). A isto chama-se protestar de forma pacífica, que não mata mas mói à brava. Que é a mesma coisa que dizer, somos boas pessoas mas não somos ‘tolinhos’.
1 comentário:
Caro Anthrax, o Sr. que teve as ideias até as teve muito bem! O problema é que como não lhe pagam para fazer horas extraordinárias ele não teve tempo para pensar no plano todo do princípio ao fim (sim porque o seu a seu dono, 3 horas de trabalho diário não chega para tudo) logo ficou-se pela fase da "vamos a pegar em todos os nomes e moradas e vamos lá a mandar umas cartitas!". Porque a fase do cruzamento de dados é mais complicada, gasta mais tempo recursos e por consequência dinheiro. O objectivo é sacar dinheiro não é gastá-lo em programas informáticos, horas extraordinárias e trabalho suplementar para ter todas as bd's actualizadas ao dia. E se isso tivesse sido feito os "potenciais" contribuintes seriam muito menos, logo o encaixe (esperado)seria muito menor, e por consequência gastar-se-ia mais dinheiro com o desenvolvimento da ideia. Do ponto de vista da gestão (se é que assim se pode chamar isto) é uma estratégia completamente errada. Resumindo, aplica-se o princípio já existente nas Finanças, o do pagas primeiro e bufas depois, pois À partida todos são culpados de alguma coisa, o que não interessa, as provas não é preciso, cabe ao contribuinte provar que é uma pessoa de bem, e não ao Estado mostrar que o contribuinte não é uma pessoa de bem, ou seja assiste-se mais uma vez (como em quase tudo o que diz respeito ao Estado) à inversão do ónus da prova. E é para quem quer...quem não gosta que emigre que já cá temos gente a mais a "mamar" reformas, baixas e subsidios de desemprego e afins...Como isto não é como num banco, onde se nos chatearmos tiramos de lá todo o nosso dinheiro e vamos para a porta ao lado, azar o nosso! Comam e calem...que é para isso que andam a pagar!
E no meio de tudo isto quem ganha são os CTT...
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