Resolvi escrever este ‘post’, para esclarecer a minha posição quanto a este assunto e na sequência da entrada anterior relativa à retirada israelita da faixa de Gaza.
Bom, para começar também não tenho muita fé nesta retirada. Eventualmente, até posso acreditar que estejamos perante um rol de boas intenções, porém, de boas intenções está o inferno cheio.
Bom, para começar também não tenho muita fé nesta retirada. Eventualmente, até posso acreditar que estejamos perante um rol de boas intenções, porém, de boas intenções está o inferno cheio.
O fanatismo, seja ele de que natureza for, sempre conduziu a desgraças. E neste caso, a coisa não é diferente, nem de um lado, nem do outro. Se por um lado temos os extremistas islâmicos, por outro temos os fundamentalistas judeus. Ambos são iguais, só que os segundos não tendem a explodir-se em locais públicos. Ou seja, é apenas uma questão de metodologia.
Assim, pessoalmente, acho que os Judeus estão muito bem no sitio onde estão. Quer queiram, quer não, aquela terra pertence aos dois povos e eles têm mais é que aprender a co-habitarem. Para além disso, em termos de estratégia, acho imprescindível a presença dos Judeus naquela região. Pois quanto mais não seja, são um cunho Ocidental na região do Médio Oriente e constituem uma boa plataforma estratégica para qualquer tipo de acção, caso seja necessário.
Não querendo alarmar ninguém, sou uma daquelas pessoas que acredita que o Islão se encontra numa nova fase de expansão. Estas coisas são cíclicas e estes períodos de tensão podem ser maiores ou menores consoante as políticas adoptadas. Se Samuel Huntington tinha razão relativamente ao choque de civilizações, não sei mas que o modo de vida Islâmico não é compatível com o modo de vida ocidental, lá isso não é.
Para começar, as suas regras são, profundamente, teocráticas e o seu modelo de Estado é teocrático. Isso, aceitando ou não, é absolutamente incompatível com todas as Democracias ocidentais cujas regras têm um cariz laico. Portanto, quando aquelas criaturas se resolvem explodir onde quer que seja, a mensagem que me transmitem não é a de que estão a lutar por alguma causa nobre, mas sim a de que desprezam totalmente todos os princípios fundamentais de um Estado Democrático. Para eles não há a percepção do indivíduo como tal. Enquanto que para nós, no plano dos princípios morais, reconhecemos que a nossa natureza é idêntica à natureza dos outros (como diria alguém cujo nome não me recordo de momento; nós reconhecemo-nos no outro – embora eu acrescentasse que uns reconhecem-se mais do que outros). É claro que em termos filosóficos esta questão é bastante mais complexa do que aquilo que estou a dizer agora, mas no caso dos muçulmanos esta parte do reconhecimento do outro, não existe e por isso eles não podem respeitar aquilo que não existe. Eles advogam a anulação do indivíduo e por isso é que também não vêem nenhum inconveniente em explodir-se aqui e acolá, e também não vêem inconveniente nenhum em tratar o sexo oposto da forma como tratam. Aliás, este principio da anulação do indivíduo é uma característica de todos os Regimes autocráticos, nos quais se incluem as Teocracias.
Assim sendo – e atenção que me considero uma pessoa bastante tolerante a todos os níveis – na minha perspectiva eles são uma ameaça efectiva ao meu modo de vida, por isso também é que eu estou totalmente de acordo com a “Lei do Véu” implementada em França porque eles queixam-se da intolerância, mas são os primeiros a usar a desculpa da religião para se colocarem à margem das leis dos Estados de acolhimento. Desta mesma forma, quando me vêm com histórias dos ‘coitadinhos, tenho tanta pena’, eu costumo dizer que; “Quem tem pena, é galinha.”. No caso especifico dos Palestianos, as novas gerações estão todas perdidas. É chato dizer-se isto assim, a seco, mas estão mesmo. Não têm qualquer opção, ou são carne para canhão de um lado, ou são carne para canhão do outro e isto é apoiado pelo núcleo familiar que se a criatura se explodir, é um mártir e festeja-se, se a criatura for morta porque andava a atirar calhaus às tropas Israelitas é um mártir na mesma e festeja-se de uma forma diferente. Portanto, não são coitadinhos, são apenas estatísticas.
Ok, assim resumidamente, esta é a minha posição oficial.
Para começar, as suas regras são, profundamente, teocráticas e o seu modelo de Estado é teocrático. Isso, aceitando ou não, é absolutamente incompatível com todas as Democracias ocidentais cujas regras têm um cariz laico. Portanto, quando aquelas criaturas se resolvem explodir onde quer que seja, a mensagem que me transmitem não é a de que estão a lutar por alguma causa nobre, mas sim a de que desprezam totalmente todos os princípios fundamentais de um Estado Democrático. Para eles não há a percepção do indivíduo como tal. Enquanto que para nós, no plano dos princípios morais, reconhecemos que a nossa natureza é idêntica à natureza dos outros (como diria alguém cujo nome não me recordo de momento; nós reconhecemo-nos no outro – embora eu acrescentasse que uns reconhecem-se mais do que outros). É claro que em termos filosóficos esta questão é bastante mais complexa do que aquilo que estou a dizer agora, mas no caso dos muçulmanos esta parte do reconhecimento do outro, não existe e por isso eles não podem respeitar aquilo que não existe. Eles advogam a anulação do indivíduo e por isso é que também não vêem nenhum inconveniente em explodir-se aqui e acolá, e também não vêem inconveniente nenhum em tratar o sexo oposto da forma como tratam. Aliás, este principio da anulação do indivíduo é uma característica de todos os Regimes autocráticos, nos quais se incluem as Teocracias.
Assim sendo – e atenção que me considero uma pessoa bastante tolerante a todos os níveis – na minha perspectiva eles são uma ameaça efectiva ao meu modo de vida, por isso também é que eu estou totalmente de acordo com a “Lei do Véu” implementada em França porque eles queixam-se da intolerância, mas são os primeiros a usar a desculpa da religião para se colocarem à margem das leis dos Estados de acolhimento. Desta mesma forma, quando me vêm com histórias dos ‘coitadinhos, tenho tanta pena’, eu costumo dizer que; “Quem tem pena, é galinha.”. No caso especifico dos Palestianos, as novas gerações estão todas perdidas. É chato dizer-se isto assim, a seco, mas estão mesmo. Não têm qualquer opção, ou são carne para canhão de um lado, ou são carne para canhão do outro e isto é apoiado pelo núcleo familiar que se a criatura se explodir, é um mártir e festeja-se, se a criatura for morta porque andava a atirar calhaus às tropas Israelitas é um mártir na mesma e festeja-se de uma forma diferente. Portanto, não são coitadinhos, são apenas estatísticas.
Ok, assim resumidamente, esta é a minha posição oficial.
2 comentários:
Pois...de certa forma resume bem o que penso...e abstenho-me de fazer mais comentários políticos!
Caro Virus :))
Porque não perguntar à sua excelsa esposa a sua opinião sobre tão afável povo? Adoraria ouvir a opinião dela a propósito deste assunto (não estou a brincar, estou mesmo a falar a sério).
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