Vocês devem estar a pensar: «Este gajo ainda não abriu a boca para falar das autárquicas.". Pois é, não abri, é verdade. Nem pretendia abrir, se querem saber... e se não fosse pelo programa dos "Prós e contras" de ontem à noite, certamente que não diria mesmo nada. Estou de férias. Não me apetece falar de politiquices.
No entanto, o programa de ontem deixou-me muito bem humorado e muito bem disposto. Ouvir o Prof. Luís Salgado Matos é uma daquelas coisas que me deixa sempre muito divertido. Tive o prazer de o conhecer aqui há um par de anos atrás e ainda que não seja uma pessoa de fácil trato, tem um sentido de humor refinado que é, simplesmente, fabuloso. É claro que não é acessível a todos, mas não deixa de ser brilhante. Talvez porque me identifique com o tipo de discurso, não sei...
Em contrapartida, confesso que a curiosidade que tinha em ouvir a Dra. Marina Costa Lobo passou ao fim dos primeiros 5 minutos após a senhora ter aberto a boca. Não sei se a moça terá, ou não, alguma coisa a ver com o Embaixador António Costa Lobo, mas tendo, mais vale ouvir o segundo durante 90 minutos (apesar da idade avançada), do que a primeira durante 15. Bem sei que a Dra. Marina tem uma série de trabalhos académicos publicados, ainda que não me recorde acerca do quê concretamente, agora a julgar pelo estilo comunicativo e pelas opiniões emitidas, não me parece que as suas ideias sejam muito consistentes. Para além disso, houve um pequeno episódio que não caiu bem. Quando o jornalista Luís Osório fez uma pergunta qualquer ao Dr. Miguel Beleza e aproveitou para lhe dizer que ele ainda não tinha elogiado a beleza da Dra. Marina, enfim... a moça sentiu-se ofendida e no fundo acabou por dizer qualquer coisa que deu a ideia de que se não existiam mais mulheres na política era por causa de comentários daqueles.
Cara Dra. Marina, quando se fazem elogios é de bom tom aceitá-los. É uma questão de educação e não uma manifestação de machismo. O que é assustador, é haver mulheres que não conseguem falar de igual para igual como foi o seu caso. Se não há mais mulheres na política é porque não querem e não porque têm de ouvir comentários disto ou daquilo. Noutro dia estava a ver a "Revolta dos Pasteis de Nata" na RTP2 e uma das convidadas era a Joana Amaral Dias e ela disse uma coisa que é bastante verdade; disse que não havia nada pior do que ver pessoas a defenderem o direito das mulheres a trabalhar menos horas por dia, porque estas quando chegam a casa ainda têm de ir fazer uma série de tarefas domésticas. Ora a Dra. Joana tem toda a razão. Isto é a mesma coisa que andarmos todos a promover a integração dos deficientes na sociedade, a dizer que eles são tão capazes como outra pessoa qualquer e depois:
- nos parques de estacionamento, há lugares reservados para deficientes;
- há transportes próprios para deficientes, com autocolantes de deficientes bem visiveis;
- nos hipermercados há filas específicas para deficientes que ainda por cima estão bem assinaladas.
Ou seja, nós somos uns gajos porreiros, andamos para aqui a dizer que eles são iguais a nós mas depois colocamos-lhes uns autocolantes para identificá-los como defs. Aliás, é como a promoção da integração social e afins. O nosso esforço é tão grande, mas tão grande, que ali em Chelas até lhes pintámos os prédios com cores diferentes que era para termos a certeza que os podíamos distinguir bem.
Bom, isto foi o que eu tirei do Prós e Contras de ontem. Sobre as autárquicas? Bem, é um assunto que já se esgotou. Para além disso, vêm aí as Presidênciais e o pessoal está à espera que o Prof. C.S fale.
No entanto, o programa de ontem deixou-me muito bem humorado e muito bem disposto. Ouvir o Prof. Luís Salgado Matos é uma daquelas coisas que me deixa sempre muito divertido. Tive o prazer de o conhecer aqui há um par de anos atrás e ainda que não seja uma pessoa de fácil trato, tem um sentido de humor refinado que é, simplesmente, fabuloso. É claro que não é acessível a todos, mas não deixa de ser brilhante. Talvez porque me identifique com o tipo de discurso, não sei...
Em contrapartida, confesso que a curiosidade que tinha em ouvir a Dra. Marina Costa Lobo passou ao fim dos primeiros 5 minutos após a senhora ter aberto a boca. Não sei se a moça terá, ou não, alguma coisa a ver com o Embaixador António Costa Lobo, mas tendo, mais vale ouvir o segundo durante 90 minutos (apesar da idade avançada), do que a primeira durante 15. Bem sei que a Dra. Marina tem uma série de trabalhos académicos publicados, ainda que não me recorde acerca do quê concretamente, agora a julgar pelo estilo comunicativo e pelas opiniões emitidas, não me parece que as suas ideias sejam muito consistentes. Para além disso, houve um pequeno episódio que não caiu bem. Quando o jornalista Luís Osório fez uma pergunta qualquer ao Dr. Miguel Beleza e aproveitou para lhe dizer que ele ainda não tinha elogiado a beleza da Dra. Marina, enfim... a moça sentiu-se ofendida e no fundo acabou por dizer qualquer coisa que deu a ideia de que se não existiam mais mulheres na política era por causa de comentários daqueles.
Cara Dra. Marina, quando se fazem elogios é de bom tom aceitá-los. É uma questão de educação e não uma manifestação de machismo. O que é assustador, é haver mulheres que não conseguem falar de igual para igual como foi o seu caso. Se não há mais mulheres na política é porque não querem e não porque têm de ouvir comentários disto ou daquilo. Noutro dia estava a ver a "Revolta dos Pasteis de Nata" na RTP2 e uma das convidadas era a Joana Amaral Dias e ela disse uma coisa que é bastante verdade; disse que não havia nada pior do que ver pessoas a defenderem o direito das mulheres a trabalhar menos horas por dia, porque estas quando chegam a casa ainda têm de ir fazer uma série de tarefas domésticas. Ora a Dra. Joana tem toda a razão. Isto é a mesma coisa que andarmos todos a promover a integração dos deficientes na sociedade, a dizer que eles são tão capazes como outra pessoa qualquer e depois:
- nos parques de estacionamento, há lugares reservados para deficientes;
- há transportes próprios para deficientes, com autocolantes de deficientes bem visiveis;
- nos hipermercados há filas específicas para deficientes que ainda por cima estão bem assinaladas.
Ou seja, nós somos uns gajos porreiros, andamos para aqui a dizer que eles são iguais a nós mas depois colocamos-lhes uns autocolantes para identificá-los como defs. Aliás, é como a promoção da integração social e afins. O nosso esforço é tão grande, mas tão grande, que ali em Chelas até lhes pintámos os prédios com cores diferentes que era para termos a certeza que os podíamos distinguir bem.
Bom, isto foi o que eu tirei do Prós e Contras de ontem. Sobre as autárquicas? Bem, é um assunto que já se esgotou. Para além disso, vêm aí as Presidênciais e o pessoal está à espera que o Prof. C.S fale.
2 comentários:
Amigo Anthrax
Há que compreender, a Drª Marina ainda está a crescer, está naquela fase da vida em que ainda se preocupa com os cabelos, os olhos, o decote, e distrai-se do que está a dizer, e tal, pois é. Mas também não prestei muita atenção ao que disse, é um facto. :))
A propósito desta sua fuga às autárquicas, e férias, e fait divers, vejo a Monica Bellucci muito mal aproveitada num filme de tiros e selva tropical, um desperdício.
É, é muito distraída a moça.
No que respeita à «tia» Mónica, ai a «tia» Mónica, a «tia» Mónica...
Todas as famílias deviam ter uma. Aquilo é que é uma lufada de ar fresco! Pode ter sido um desperdício - que foi - mas aquela mulher fica bem em todo o lado.
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