De acordo com o Diário de notícias de hoje, parece que, em Portugal, anda muita gente desocupada. No entanto, como somos um país civilizado a designação técnica para esta desocupação é desemprego. Ou seja, parece que há 611 mil desempregados (vejam o lado bom das coisas, já podíamos estar no 2º semestre de 2006 e em vez de 611 mil, termos 800 ou 900 mil desempregados. Amiguinhos, ainda a procissão vai no adro).
Tal como por diversas vezes já tive oportunidade de referir, há coisas que efectivamente não percebo e economia é uma delas, mas sei que quanto maior for a taxa de desemprego, menor é a taxa de inflacção (foi o que me disseram nas minhas poucas aulas de economia e isto pareceu-me fácil de decorar. Tão fácil de decorar como o teorema de Pitágoras que deve ser uma das poucas coisas que me lembro das aulas de matématica no secundário). Qual a relação de uma coisa com a outra também não sei, mas a explicação deve andar algures pelo lado do "No money, no business", ou seja se o pessoal não tem "guito", também não o pode gastar (a não ser que o banco empreste) e isso deve fazer alguma coisa à inflação.
Ok, até aqui tudo bem. Acho que é relativamente fácil de perceber, não há emprego - não há dinheiro - não há consumo. Por outro lado, não há emprego - não há descontos para os impostos - não há consumo - não há IVA (nem outros impostos afins)- não há receitas para o Estado.
O que realmente há é 400-e-tal mil desempregados a receber subsídio de desemprego (que eu acho muito bem, pois se trabalharam e descontaram têm direito a ele), e mais não-sei-quantos mil que ou estão, efectivamente, isentos de tributação ou fazem por estar isentos de tributação (o que eu também acho muito bem, pois cada um luta com as armas que tem e se um tipo que está a recibos verdes, desconta para a segurança social - e não é pouco - e depois não tem direito a nada, então está no seu direito de escapar por onde puder porque os deveres e as obrigações funcionam sempre nos dois sentidos e nunca ninguém dá nada, sem querer receber algo em troca ).
Por isso, ainda bem que a Segurança Social está com saldo positivo porque bem que vai precisar dele nos próximos tempos... gosto muito destas medidas para promover uma economia dinâmica. Os moços do governo são muito inteligentes. Quando for grande quero ser como eles.
Tal como por diversas vezes já tive oportunidade de referir, há coisas que efectivamente não percebo e economia é uma delas, mas sei que quanto maior for a taxa de desemprego, menor é a taxa de inflacção (foi o que me disseram nas minhas poucas aulas de economia e isto pareceu-me fácil de decorar. Tão fácil de decorar como o teorema de Pitágoras que deve ser uma das poucas coisas que me lembro das aulas de matématica no secundário). Qual a relação de uma coisa com a outra também não sei, mas a explicação deve andar algures pelo lado do "No money, no business", ou seja se o pessoal não tem "guito", também não o pode gastar (a não ser que o banco empreste) e isso deve fazer alguma coisa à inflação.
Ok, até aqui tudo bem. Acho que é relativamente fácil de perceber, não há emprego - não há dinheiro - não há consumo. Por outro lado, não há emprego - não há descontos para os impostos - não há consumo - não há IVA (nem outros impostos afins)- não há receitas para o Estado.
O que realmente há é 400-e-tal mil desempregados a receber subsídio de desemprego (que eu acho muito bem, pois se trabalharam e descontaram têm direito a ele), e mais não-sei-quantos mil que ou estão, efectivamente, isentos de tributação ou fazem por estar isentos de tributação (o que eu também acho muito bem, pois cada um luta com as armas que tem e se um tipo que está a recibos verdes, desconta para a segurança social - e não é pouco - e depois não tem direito a nada, então está no seu direito de escapar por onde puder porque os deveres e as obrigações funcionam sempre nos dois sentidos e nunca ninguém dá nada, sem querer receber algo em troca ).
Por isso, ainda bem que a Segurança Social está com saldo positivo porque bem que vai precisar dele nos próximos tempos... gosto muito destas medidas para promover uma economia dinâmica. Os moços do governo são muito inteligentes. Quando for grande quero ser como eles.
2 comentários:
Ahhh... o dinamismo da economia portuguesa é revigorante...
Estas excelentes notícias em conjugação com a excelente notícia que o déficit de 2005 deve ter ficado SÓ 1% acima do de 2004 é óptimo, sobretudo quando o estudo-previsão hipotético do Vitor Constâncio apontava para uns "possíveis" 6,83% (se ele tivesse dito 10% dava na mesma, era um estudo baseado em nada, a não ser uma série de hipóteses que nunca vieram a acontecer). E à luz desse estudo o Governo fez um brilharete pois conseguiu limitar o déficit a 5,5%, ou seja 1,3% a menos que um estudo baseado em... hipóteses!!! Porque o resultado quando comparado com a realidade, e tendo em atenção os alegados cortes na despesa , e os bem sentidos aumentos dos impostos, então pode-se afirmar sem sombra de dúvida que o resultado foi... UMA MERDA!... Como aliás tudo o resto em que os sucessivos governos tocam...
Caro Vírus,
Em 1º lugar, no nosso blog é proíbido dizer a palavra "MERDA". Esta deverá ser, sempre, substituída pela palavra "CÓCÓ".
Em 2º lugar, os sucessivos governos têm sido uns artistas na arte de fazer "BORRADAS", o que significa que dominam com mestria a matéria-prima chamada "CÓCÓ" (essêncial para quem gosta de fazer "BORRADAS").
E por último, fazer "BORRADAS" não é para quem quer, mas sim para quem pode.
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