Ficámos a saber que:
Há 4 milhões isentos de IRS. - Ora aqui está uma coisa que é sempre bom de se saber. Senão, vejamos; somos uma população de 11 milhões, da qual 4 milhões estão isentos de IRS, 3 milhões devem ser reformados e outras coisas afins (já vamos em 7 milhões), e outros 4 milhões é que pagam impostos.
Ou seja, em percentagens temos, qualquer coisa como:
- 36% da população sustenta os restantes 63% da população portuguesa.
Se vocês não acham isto giro, eu cá acho o máximo.
Também ficámos a saber que:
Cada delinquente custa ao Estado 10.000 € por mês. - Ora aqui está mais uma coisa interessante. Os delinquentes, além de causarem prejuízos a terceiros também são um peso e um prejuízo para o Estado, logo o melhor é que causem somente prejuízos a terceiros por isso, fecham-se os "centros educativos". A isto chama-se a estratégia do mal menor.
A mim parece-me que nesta matéria, o Estado não esgotou todas as estratégias possíveis. Há ainda uma outra estratégia - que devia ter sido acautelada - designada por "Cortar o mal pela raíz" e a ideia subjacente é fazer com que os indíviduos em causa, não produzam prejuízos nem para o Estado, nem para terceiros.
Como é que isso se faz? Bom, é simplex. Fuzilam-se os jovens delinquentes. O preço de uma bala não chega a 0,50 cêntimos e o preço dos coveiros também não deve ser nada por aí além. Seja como for, sai muito mais barato fuzilá-los e enterrá-los do que andar a sustentar um bando de manfios que só dão prejuízo a toda a gente e não só... são jovens criaturas que cavalgam a toda a velocidade em direcção à prisão de Vale de Judeus. Assim como assim, fuzilá-los além de barato é também uma medida profilatica.
Finalmente, também ficámos a saber - embora não pelo Expresso mas sim no "nós por cá" - que:
Fomos notícia em França por causa dos nossos deputados suspenderem os seus trabalhos na Assembleia da República por causa dos jogos da selecção Portuguesa. - Eu já tinha ouvido qualquer coisa acerca disto, mas sempre pensei que quem me disse isso estivesse a gozar comigo. Afinal é verdade!
Digo-vos já que isto é mesmo muito jeitoso e próprio de um país de terceiro mundo. Aliás, isto e a história da poluição é, em absoluto, característico de países sub-desenvolvidos. As outras coisas que também são características dos países sub-desenvolvidos são:
- Os regimes autocráticos e os regimes ditatoriais (que ainda não temos),
- Uma sociedade desiquilibrada, em que o fosso entre ricos e pobres é bastante grande (é preciso é calma porque havemos de lá chegar),
- Uma economia de rastos (esta parte já está, mas precisa de mais uns ajustes),
e
- Uma população pobre e analfabeta que serve de alavanca aos regimes ditatoriais(também está a ser conseguido, mas Roma não se construiu num dia ok!).
Aquilo que eu acho, é que juntamente com os jovens delinquentes, também estes deputados deviam ser fuzilados. O motivo é exactamente o mesmo. Sai muito mais barato ao Estado e ao país.
10 comentários:
Ainda bem que já não sou deputado! Ter que enfrentar um pelotão de fuzilamento e com o Anthrax a dar ordem de fogo...
Como se costuma dizer, ou há moralidade ou comem todos. De qualquer forma Prof., ainda bem que já não é deputado. Seria horrível ter de "fuzilá-lo" por algo tão idiota como um jogo de futebol.
caro anthrax ,acho q o seu raciocinio enferma de um erro.diz no inicio que " 3 milhões devem ser reformados".ora o facto de ser reformado não insenta estes do pagamento de irs
Caro menino mau, enferma sim senhor, tem toda a razão mas já estava. Além do mais, se os reformados pagam irs (e eu sei que pagam), não deviam. Porque o IRS é um imposto sobre o vencimento e se é para pagar impostos, já o fazem cada vez que consomem alguma coisa (tal como todos nós).
Eu podia ter corrigido o erro, mas aí a interpretação da coisa seria ao contrário, pois a variável são os 3 milhões que podem andar ali a passear de um lado para o outro. Não o fiz, nem o faço, por uma razão muito simples. Os reformados não produzem nada e se não produzem nada, não criam riqueza e se não criam riqueza, continuam a ter de ser suportados por alguém.
Esse alguém, são os 4 milhões que tentam produzir alguma riqueza e que são - e muito bem - tributados por isso, sem qualquer garantia de que algum dia terão direito a uma reforma.
Assim e como no caso dos reformados e afins a coisa é só baralhar e dar outra vez, esses 3 milhões vão ficar do outro lado da barricada.
bom não produzem riqueza mas já produziram.em algum momento andaram a sustentar aqueles que não produzindo riqueza ou por não estarem na idade laboral ou por estar fora do mercado de trabalho por estarem desempregados.o irs é um imposto proguessivo.hoje discute-se se se deve adoptar o flat tax.não sei se em portugal seria exequievel.agora o problema fiscal é a enorme economia paralela que existe em portugal.é o taxista , é o café da esquina , é o canalizador , são as mulheres a dia, é um enorme etctera ..um bolo enorme que faz falta para pagar a ota, o tgv , 800.000 funcionários ,uma saude e uma segurança social deficitária.e como estado tem de pagar isso e não consegue agarrar esse bolo..toca de aumentar o iva de 17 para 21%, o ISP , o imposto sobre o tabaco, aumentar a base de incidência sobre os contribuintes ...é arrabanhar todas as migalhas!!
Caro Anthrax, não podemos permutar o fuzilamento por umas meras chibatadas?
É que a mesma vergasta dá para vários, enquanto cada bala só dá para um (salvo se o atirador for um virtuoso tipo Lucky Luke, o cowboy que dispara mais rápido do que a própria sombra). Enfim, pensando melhor, nos tempos que correm é preferível não confiar sequer nos cowboys (atentas as últimas notícias de Hollywood).
Quanto aos deputados, meu amigo, sinto alguma intolerância da sua parte. Os homens precisam de se descontrair (suspeito que a proposta não partiu das poucas representantes do género feminino). Já viu o estado da nossa economia? Quer que os deputados entrem em depressão? E depois, o que será de nós?! É preciso topete.
Camarada Anthrax,
Muito me desilude este seu post.
A conclusão dos impostos está errada. A conclusão certa é que há 60% de verdadeiros patriotas que não pagam impostos sobre o rendimento do SEU trabalho. Não são 40% a sustentar os outros 60%, são 40% a sustentar o estado, mas 100% a sustentar o país.
Os deputados suspenderem a sessão para assistir a jogo da selecção é bom. O que temos é que arranjar maneira da selecção jogar 24 horas, 7 dias por semana, a bem da economia do país.
Caro menino mau,
Eu sabia que essa era a ideia que se seguia!:)
É verdade, partimos do principio que já produziram. Eu optei por não referenciar isso por uma razão muito simples, porque isso não é um principio válido para todo o universo dos 3 milhões.
Dentro desses 3 milhões temos:
- Aqueles que, de facto, contribuiram ao longo das suas carreiras.
- Aqueles que pensavam que contribuiram ao longo dos seus anos de trabalho, mas que na realidade não contribuiram porque houve alguém que se lhes abarbatou ao "guito" e o Estado - muito bem - não os podia deixar desamparados.
- Aqueles que nunca contribuiram, por se tratarem de pessoas ou que trabalhavam no sector primário, ou que desempenhavam tarefas domésticas e que também não podiam ser deixados desamparados.
e finalmente (a jóia da coroa, a cereja no topo do bolo);
- Aqueles que tiveram uma carreira contributiva muito curta, quando comparados com aqueles que trabalharam 36-40 anos, que se reformam com bem menos de 65 anos, mas que mesmo assim recebem reformas mais interessantes do que os restantes.
Por isso menino mau, não sendo possível - para mim - saber qual é o valor percentual dos primeiros (aqueles que deveriam estar integrados nos 4 milhões que contribuem e que já contribuiram), tive que os passar a todos para o outro lado.
Pessoalmente, não concordo nada com a ideia dos impostos progressivos, nem concordo com a ideia de haver quem esteja isento do pagamento de IRS. Simplesmente não é justo. Na minha óptica, seria preferível aplicar uma percentagem fixa mas em que toda a gente pague, do que aplicar uma percentagem progressiva em que só alguns é que pagam. Agora perguntar-me-á, é viável? Sei lá eu! Não sou financeiro! Mas há uma coisa que sei, sei que tudo pode ser viável desde que bem dirigido.
Caro Félix
Chibatadas é uma boa ideia. Também tinha pensado nela, mas achei que a Amnistia internacional ía considerar isso como tortura, por isso não propus.
No que respeita aos deputados, não há qualquer tipo de intolerância da minha parte. Só acho que se eles podem suspender o trabalho deles, então nós (míseros foot soldiers), também podemos suspender o nosso e vamos todos gritar pela selecção.
Camarada Tóni!!! :)
Gostei dessa interpretação, excepto da parte dos 100% a sustentar o pais.
Parece-me que é mais 100% na onda do salve-se quem puder que 1º estou eu. O que, note-se, dado o contexto em que estamos inseridos, não é nada mal pensado. Eu só me estou a queixar porque faço parte dos 40% que - contra a minha vontade - sustenta o Estado.
No respeita aos deputados, outra vez, confesso que a sua ideia também não é nada mal pensada, mesmo mesmo nada.
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