quinta-feira, junho 29, 2006

Á BOA MANEIRA PORTUGUESA

Tinha-me prometido que não falaria de futebol neste meu reino. Contudo, como nunca se deve dizer "nunca" e como há coisas que não deveriam lembrar ao careca, eis-me a quebrar a minha promessa, mas paciência, é por uma boa causa.

Não vi o jogo de Portugal-Holanda. Não porque não estivesse interessado no percurso da nossa Selecção, mas porque no 2º Canal estava a dar a sessão contínua daquela fabulosa série "24" e eu, que já estava pregado à televisão desde Sábado, não me ía despregar só por causa de um jogo de futebol. É claro que depois tive oportunidade de ver o resumo dos acontecimentos.

Bom, em primeiro lugar, há que dizer com toda a sinceridade que, só quem não conhece os holandeses é que acha que eles são muito gentis e delicados. Isto, porque de um modo geral eles não passam de uns atrasados mentais que acham que têm sempre razão e a quem me dá vontade de bater cada vez que abrem a boca (note-se que, mesmo antes de abrirem a boca, normalmente, já me está a dar vontade de lhes bater). São umas criaturas, absolutamente, intragáveis e cretinas, com as quais é-me difícil conversar por falta de paciência em fazer bonecos explicativos. Mas, atenção porque toda a regra tem a sua excepção e por vezes, lá aparece um ou outro que até é normalizinho.

Em segundo lugar, os ingleses. Bom, os ingleses são sempre umas personagens interessantes porque são, por norma, arruaceiros e gostam de criar instabilidade (está-lhes no sangue). Mas tirando isso, são uma seca brutal (nota: deste rol há que excluír os escoceses, porque não tem nada a ver e são sempre hilariantes). São as criaturas ideais para mandar à frente quando:

- ou já há confusão,

- ou se pretende arranjar confusão.

E eles vão, felizes e contentes.

São também muito imaginativos, mas isso decorre do facto de gostarem de criar instabilidade. Fazem-me sempre lembrar aquela música dos Metallica "Master of Puppets", sendo que eles são mais "Puppets" do que "Masters", mas isso são apenas detalhes nunca se devendo esquecer que, eles não são amigos de ninguém.

...
Nota intercalar: Vocês não vão acreditar nisto, mas... acabei de receber flores!... :O!!!... Isto é inédito. Não faço anos, não fiz nada!... e o cartão não vem assinado. Estou besta!... Bom, quando acabar de apanhar os queixos do chão já continuo a escrever...

...

(15 min. depois)

Bem, ainda não me refiz da surpresa anterior mas vou ver se apanho o fio à meada... estava a dizer que eles (ingleses) não são amigos de ninguém.

No que respeita ao comportamento dos portugueses, eles até se portaram bem considerando as provocações a que estiveram sujeitos. No que toca à pseudo-cabeçada do Figo, aquilo foi apenas uma turrinha mas, devia ter sido uma cabeçada a sério que tivesse rebentado a fronha do outro e aí, os "amiguinhos" ingleses já podiam enbandeirar em arco à vontade porque, uma das piores coisas é ter a fama e não o proveito.

No meio disto tudo, há que dar os parabéns ao Pauleta pela resposta adequada que deu aos jornalistas ingleses, afinal, alguém tem de os meter no seu devido lugar.

Agora, vou-me debruçar sobre a questão das flores porque isto está a fazer-me uma certa confusão.

3 comentários:

Miguel Pinto disse...

O que eu gostei mesmo foi da história das flores… Espero que a surpresa tenha sido agradável para justificar a interrupção do trabalho… ;)

Massano Cardoso disse...

Flores? Muito bem! Não é por nada, mas até merece...

Anthrax disse...

Pois... se calhar até mereço, mas já agora dava jeito saber porquê...

...espero que não seja só por ter feito o meu serviço, mas calhando foi só por isso mesmo...

... ou então, é para contrastar com o pelotão de fuzilamento que um dia destes me faz uma espera. :)