"11 de Setembro: o que querem os nossos inimigos"
"Dizem os inimigos do Ocidente ser esta uma guerra dos judeus, dos capitalistas e dos sinarcas de um qualquer delirante "projecto global" para o apossamento das jazidas de petróleo do Médio Oriente. Dizem os inimigos do Ocidente que a política externa dos EUA e da Grã-Bretanha foi raptada por uma camarilha mafiosa de capitalistas e industriais apostados em fabricar guerras de agressão que tornem rentável o "complexo industrial-militar" e favoreçam a "especulação petrolífera". Dizem os inimigos do Ocidente existir uma coligação entre o puritanismo protestante e fundamentalista e o judaísmo/sionismo. Dizem os inimigos do Ocidente que a "civilização do capitalismo" - materialista, hedonista, consumista - está a tentar suprimir a única civilização espiritualista sobrevivente ao capitalismo globalizador. Dizem os inimigos do Ocidente que a globalização pretende um império universal que pressuponha a destruição dos Estados-nação, das línguas e culturas e sua substituição por um melting-pot mestiçado e invertebrado. Dizem os inimigos do Ocidente que apenas começamos a pagar as letras da dívida moral pelo imperialismo, o colonialismo e a agressão à restantes civilizações. Dizem os inimigos do Ocidente que a democracia, o individualismo e o capitalismo destruíram Deus e a natureza e vão destruir o próprio homem.
(...)
O conflito dura há cinco anos e vai terminar com a vitória do Ocidente sobre um inimigo tenaz mas antecipadamente condenado. Desta guerra sairá um Ocidente mais forte, mais seguro e consciente: sairá uma civitas mais exigente e uma communitas orbis mais solidária. Não, não vamos destruir a liberdade de trânsito e de comércio, a comunicação de ideias e a intervenção humanitária porque há uns loucos que querem fazer regredir a história. Triunfaremos porque temos a razão do nosso lado." - texto integral aqui
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