É verdade, é impossível não se ficar impressionado com a quantidade de temas interessantes sobre os quais os meus vizinhos reflectem. E quando eu digo reflectem, quero dizer que reflectem mesmo. Não se trata de uma mera reflecçãozita. Trata-se de uma reflexão a sério.
Por exemplo, no Combustões o tema sobre o uso de obscenidades na blogosfera é tratado aqui e aqui. No Jansenista, o mesmo tema é tratado aqui. Finalmente, no Je Maintiaindrai é tratado aqui.
Honestamente, não posso dizer que discordo a 100% das críticas que ali são feitas. Eles têm razão e não é só em relação ao uso do palavrão. Têm razão no que respeita à questão do nível cultural, têm razão no que respeita à língua portuguesa, enfim têm razão numa série de aspectos que são extremamente importantes e que devem ser defendidos. Por este motivo, considerei oportuno verificar o perfil de cada um destes autores. Curiosamente, ou talvez não, a seguir à parte que diz Industry aparece Education.
Agora é assim, eu não sou professor mas trabalho com professores há bastante tempo. Não trabalho com nenhum tipo de professor em particular, trabalho com professores que podem ser desde educadores de infância até professores catedráticos sendo que estes últimos são, de longe, a espécie mais intragável quando lhes dá para a asneira. Os professores do ensino básico e secundário são apenas uns meros aspirantes à categoria dos intragáveis mas, infelizmente, como são mais também aborrecem mais. No meio disto tudo, ainda há uma combinação que é, verdadeiramente, terrível e que é quando um professor do ensino secundário é também professor numa universidade. Quando isto acontece é um verdadeiro pesadêlo.
Bom, isto tudo só para dizer que não há nada de errado com estas pessoas. Os professores, de um modo geral, quando sobem ao alto dos seus tamanquinhos ficam tão cheios de si mesmo que se esquecem de algumas coisas fundamentais, nomeadamente, que é a eles que lhes compete o ensino de determinadas competências. O português é apenas uma delas e por cada pontapé que alguém dá na língua há, não um mas, vários professores que falharam. O ensino da língua portuguesa não é um exclusivo dos professores de português. É uma obrigação de todos os professores desde o pré-escolar até à universidade.
Por isso, por muito que eu concorde com as críticas que estes autores fizeram (e bem) nos seus blogues, aquilo que eu vejo é a figura do Ícaro tão encadeado pela luz do sol que não se deu conta que as suas asas estão a derreter.
Por exemplo, no Combustões o tema sobre o uso de obscenidades na blogosfera é tratado aqui e aqui. No Jansenista, o mesmo tema é tratado aqui. Finalmente, no Je Maintiaindrai é tratado aqui.
Honestamente, não posso dizer que discordo a 100% das críticas que ali são feitas. Eles têm razão e não é só em relação ao uso do palavrão. Têm razão no que respeita à questão do nível cultural, têm razão no que respeita à língua portuguesa, enfim têm razão numa série de aspectos que são extremamente importantes e que devem ser defendidos. Por este motivo, considerei oportuno verificar o perfil de cada um destes autores. Curiosamente, ou talvez não, a seguir à parte que diz Industry aparece Education.
Agora é assim, eu não sou professor mas trabalho com professores há bastante tempo. Não trabalho com nenhum tipo de professor em particular, trabalho com professores que podem ser desde educadores de infância até professores catedráticos sendo que estes últimos são, de longe, a espécie mais intragável quando lhes dá para a asneira. Os professores do ensino básico e secundário são apenas uns meros aspirantes à categoria dos intragáveis mas, infelizmente, como são mais também aborrecem mais. No meio disto tudo, ainda há uma combinação que é, verdadeiramente, terrível e que é quando um professor do ensino secundário é também professor numa universidade. Quando isto acontece é um verdadeiro pesadêlo.
Bom, isto tudo só para dizer que não há nada de errado com estas pessoas. Os professores, de um modo geral, quando sobem ao alto dos seus tamanquinhos ficam tão cheios de si mesmo que se esquecem de algumas coisas fundamentais, nomeadamente, que é a eles que lhes compete o ensino de determinadas competências. O português é apenas uma delas e por cada pontapé que alguém dá na língua há, não um mas, vários professores que falharam. O ensino da língua portuguesa não é um exclusivo dos professores de português. É uma obrigação de todos os professores desde o pré-escolar até à universidade.
Por isso, por muito que eu concorde com as críticas que estes autores fizeram (e bem) nos seus blogues, aquilo que eu vejo é a figura do Ícaro tão encadeado pela luz do sol que não se deu conta que as suas asas estão a derreter.
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