Sabem, quando estou de férias fico sempre meio parvo. Nunca sei o que me apetece escrever, nunca sei o que me apetece fazer, nunca sei onde me apetece ir e nunca sei porque é que estou de férias porque fico sempre muito stressado quando não estou a trabalhar. Só não fico stressado se estiver a viajar, aí estou ocupado a ver coisas novas e não me questiono quanto ao desperdício do meu tempo até porque, não o entendo como desperdício de tempo.
Assim, como não sabia sobre que tema havia de escrever, resolvi que era melhor falar um pouco sobre o tema dos "bófias" do norte.
Pois então fiquem a saber que apesar de mórbido, este tema dos GNR, que num curto espaço de tempo atiram em tudo o que se mexe, divertiu-me bastante. Dirão algumas florzinhas «Não vejo qual é a graça morreu uma pessoa.», pois de facto morreu uma pessoa mas vejam o lado positivo da coisa, sobreviveram ainda 3 ou 4 indigentes que poderão continuar as suas actividades obscuras de forma a dar mais e melhor trabalho às forças da lei e da ordem.
E o ciclo mantém-se. Estão a queixar-se do quê?
No acontecimento mais recente, mais duas criaturas (cidadãos cumpridores e cientes dos seus direitos) foram baleadas ( mais uma vez foram os GNR da zona Norte e mais uma vez vejam as coisas pelo seu lado positivo, se tivesse sido mais para sul tinham sido decapitados) por conduzirem uma carrinha que não era a sua. Era, portanto, uma carrinha roubada mas, a criatura que roubou a carrinha, em sede de noticiário, não foi designado por ladrão mas sim por condutor.
Nota: Amiguinhos, um tipo que rouba uma carrinha, ou qualquer outra coisa, é um ladrão e não um perito em mudanças de sítio e de dono, ok? Bem agora que esclarecemos este «piqueno» detalhe podemos avançar.
Conclusão, em ambos os casos os GNR atiraram aos pneus e acertaram nas criaturas. Bom, em primeiro lugar podemos dizer que, mais umas sessõezitas na carreira de tiro não faziam mal a ninguém e depois podemos dizer, que acertar em alvos em movimento não é fácil e acidentes acontecem.
Agora, adoptar uma postura pró-ladrão enquanto vítima da sociedade em geral e dos GNR em particular é imbecil, distorcido e estúpido, próprio de mentes cínicas e hipócritas como é o caso de algumas peças jornalísticas. E transformar estes acontecimentos numa espécie de julgamento público de agentes das forças de segurança é pequenino, mesquinho e de uma pobreza intelectual sem tamanho.
Os «bófias» também têm muitas coisas más (e algumas são mesmo muito más) mas neste caso, não posso deixar de estar do lado deles.
Assim, como não sabia sobre que tema havia de escrever, resolvi que era melhor falar um pouco sobre o tema dos "bófias" do norte.
Pois então fiquem a saber que apesar de mórbido, este tema dos GNR, que num curto espaço de tempo atiram em tudo o que se mexe, divertiu-me bastante. Dirão algumas florzinhas «Não vejo qual é a graça morreu uma pessoa.», pois de facto morreu uma pessoa mas vejam o lado positivo da coisa, sobreviveram ainda 3 ou 4 indigentes que poderão continuar as suas actividades obscuras de forma a dar mais e melhor trabalho às forças da lei e da ordem.
E o ciclo mantém-se. Estão a queixar-se do quê?
No acontecimento mais recente, mais duas criaturas (cidadãos cumpridores e cientes dos seus direitos) foram baleadas ( mais uma vez foram os GNR da zona Norte e mais uma vez vejam as coisas pelo seu lado positivo, se tivesse sido mais para sul tinham sido decapitados) por conduzirem uma carrinha que não era a sua. Era, portanto, uma carrinha roubada mas, a criatura que roubou a carrinha, em sede de noticiário, não foi designado por ladrão mas sim por condutor.
Nota: Amiguinhos, um tipo que rouba uma carrinha, ou qualquer outra coisa, é um ladrão e não um perito em mudanças de sítio e de dono, ok? Bem agora que esclarecemos este «piqueno» detalhe podemos avançar.
Conclusão, em ambos os casos os GNR atiraram aos pneus e acertaram nas criaturas. Bom, em primeiro lugar podemos dizer que, mais umas sessõezitas na carreira de tiro não faziam mal a ninguém e depois podemos dizer, que acertar em alvos em movimento não é fácil e acidentes acontecem.
Agora, adoptar uma postura pró-ladrão enquanto vítima da sociedade em geral e dos GNR em particular é imbecil, distorcido e estúpido, próprio de mentes cínicas e hipócritas como é o caso de algumas peças jornalísticas. E transformar estes acontecimentos numa espécie de julgamento público de agentes das forças de segurança é pequenino, mesquinho e de uma pobreza intelectual sem tamanho.
Os «bófias» também têm muitas coisas más (e algumas são mesmo muito más) mas neste caso, não posso deixar de estar do lado deles.
11 comentários:
conclusão:não é para ficar com pena deles..não está mal visto..
Ps-hoje vi um homem na 5/10 com uma camisa negra e lembrei-me do anthrax...não sei porque..
:)))
Tenho que dizer que concordo a 100% com o Anthrax. Mas a culpa é desta nossa cultura de desresponsabilização que a nossa sociedade teima em implementar desde a mais tenra idade nos jovens. Aliás o Anthrax bem sabe que já no nosso tempo a coisa estava a orientar-se nesse sentido. Agora?!... Agora já está orientada... e tudo o que os jovenzitos fazem não é culpa deles... é da sociedade, é da escola, é da televisão, é dos jogos de computador, enfim... a culpa é de todos menos daqueles que os deviam educar (os pais) e deles próprios!
Ou seja o facto de serem considerados como seres humanos, terem massa encefálica (que em teoria deve compôr o seu cérebro), e possuirem (alegadamente) inteligência não serve para nada... é só para enfeitar e apenas serve para conseguirem caminhar erectos sem necessitarem de assentar os membros superiores no chão e levar a comida à boca sem errar demasiadas vezes o alvo!
Se os agentes da autoridade os impedem de fazer as barbaridades que fazem, de cometerem crimes, e cumprem o seu dever (aquele para o qual lhes pagamos os salários), então "aqui d'el rei" que está o caldo entornado e que abusam da sua autoridade ao exigirem o cumprimento da lei e defenderem a nossa propriedade e os nossos bens.
Mas eles até eram bons rapazes... um deles até tinha sido pai há uns dias... e não se lembrou de nada melhor para comemorar o nascimento do filho que de roubar um carrito e conduzir de forma perigosa durante dezenas de quilómetros pondo em perigo a vida dos que o acompanhavam e dos que com ele partilhavam a estrada (sim porque a dele, para ele, aparentemente não valia muito), tentar abalrroar várias viaturas da polícia... Que pena... a criança perdeu aquele que prometia vir a ser um exemplo de cidadão cumpridor da lei e respeitador dos mais básicos direitos humanos...
Caro menimo mau,
Diz que viu um homem na 5/10 com uma camisa negra e lembrou-se de mim não sabe porquê?... Realmente tem razão, não sei porque diabos se lembrou de mim :))
Caro Vírus,
É, basicamente, isso.
Quem tem pena é galinha.
Amigo Anthrax, este assunto deu uma grande conversata no 4ª República, com a maioria dos comentadores a quererem esquecer o ponto de vista defendido pelo autor do post, Pinho Cardão - a manipulação da informação feita pela comunicação social. Preferiu o excelente, e aguerrido, lote de comentadores ficar-se pelo excesso que terá sido cometido pelas forças de segurança, que seguiam no encalço de infelizes jovens, vítimas de uma sociedade injusta e não inclusiva, que os atirou para actividades marginais, que, afinal, até nem o eram assim tanto - uns roubozitos, umas armas ilícitas, umas fugas automóveis, coisa pouca.
Como sempre, o amigo Anthrax, com a graça habitual, vem chamar os bois pelos nomes.
Saberão os críticos das forças da ordem que a maioria dos alunos de uma escola do 1º ciclo identificou a polícia como um perigo para a sua segurança e não o contrário? Afinal, o que andam pais e educadores a fazer? Alguém pensa nas razões que nos levam, enquanto povo, a reagir tão mal à autoridade? E, como muito oportunamente o post do Pinho Cardão nos permite concluir,o papel da comunicação social, se não for acautelada a sua isenção e seriedade, pode agravar a relação das forças da ordem com a população, com nítido prejuízo para a nossa segurança. Qualquer dia vamos querer que a polícia responda a tiros com flores, a agressões com abraços e que ainda ofereça a outra face! Ponham os líricos os olhos no que a permissividade e falta de autoridade transformou as escolas. O resultado é, também este.Nos dois lados da barricada.
Grande Crack!! :))
Gostei muito da parte das flores e dos abraços, não sei porquê fico sempre muito emocionado com flores e abraços, se não fosse uma peste creio que ficaria com uma lágrima no canto do olho mas, como sou há que poupar água venha ela de onde vier :)
Todos temos as nossas coisas com a autoridade. Não lidamos muito bem com quem manda em nós seja no local de trabalho, seja na rua, seja aonde for. Por algum motivo escondido achamos sempre que quem manda não tem legitimidade para o fazer e é incompetente. Nós faríamos sempre muito melhor se estívessemos no lugar daquele que manda até estarmos nesse lugar, fazer o nosso melhor e ouvir as mesmas críticas dos outros que gostariam de ocupar o nosso lugar.
Pessoalmente, não gosto de polícias municipais. Têm o péssimo hábito de me rebocar o carro quando está mal estacionado. Detesto-os. Por mim chegava lá e batia-lhes. Mas, o carro continuaria mal estacionado e eles continuariam a ter razão.
Os educadores não podem ensinar as suas criaturinhas a ter respeito por uma Instituição de Autoridade quando eles próprios não a respeitam. E aqui a comunicação social cumpre o seu papel de deseducar porque, vai de encontro àquelas aspirações popularuchas do coitadinho e da vítima da injustiça social providenciando a justificação que esses indigentes necessitam para a manutenção da sua indigência. Nas usas cabecinhas distorcidas, eles não devem nada a ninguém, a sociedade e o Estado paternalista é que tem o dever e a obrigação de lhes dar uma casinha, de lhes dar uma mensalidade enfim, de lhes dar tudo aquilo que se as pessoas normais quiserem ter, então têm de trabalhar. Aparentemente, só têm direitos e nenhuma das obrigações.
Eu só vi o texto do dr. PC no 4R depois de ter escrito este, de facto aquilo deu pano para mangas. Ainda tentei ler alguns dos comentários, mas quando cheguei à parte dos comentários das "Alices no país das Maravilhas" do costume fiz uma pausa para um kit kat.
O dr. PC tem toda a razão no post que escreveu e há uma manipulação clara da informação.
É curioso verificar que os mesmos que criticam os agentes da autoridade por tentarem fazer cumprir a Lei normalmente são os mesmo que criticam sistemáticamente os americanos, os israelitas, defendem os muçulmanos e o seu modo de defender uma religião e uma forma de vida pré-histórica...
Visto isto não há muito a fazer senão lamentar o facto de que eles vivem na sociedade que tanto criticam e apedrejam.
PS- Vou pôr umas achas na fogueira do 4R com o meu comentário que aqui escrevi... o resultado deve ser porreiro... no mínimo vão-me chamar de fascista :)
"mas quando cheguei à parte dos comentários das "Alices no país das Maravilhas" do costume "?
quem são as alices anthrax?? ;)
Caro menino mau,
Vc já se está a rir e eu ainda não disse quem eram! :)))... e também não vou dizer mas, o Vírus tem razão.
No entanto, note-se que, não há mal nenhum em ser "Alice". É bastante in fazer-se a apologia do coitadinho, parecem aqueles concursos das Misses em que todas elas vão lutar pela paz no mundo e pelo fim da fome etc, etc, etc. É bonito pronto.
acho que este discurso de se chamar malandros às pessoas que tem a autoridade ( professores,policias ,juizes) é um jogo bastante perigoso.são profissões que devem ser respeitadas e que pela sua postura e comportamento devem incutir valores e servir como farois para as comunidades.parece que claramente hoje é normal,"é bué " da fixe contestar a autoridade..apenas porque sim!um pais que não tem autoridade ( e note-se falo em pais e não em estado..) corre o risco de implodir.veja-se o caso da cova da moura onde os policias só entram armados e com cães ou em frança,com as recentes "manifestações".
Caro menino mau,
Pois é isso mesmo.
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