Tcharaaaammm!!!
Estou de volta.
É verdade, não fiquei por lá mas, gostei muito de Roma. Ah! Sim... bom e o evento (afinal não fui em lazer, mas sim em trabalho), também não foi mauzito.
De qualquer maneira, vamos começar pelo início. O vôo atrasou meia-hora, o snack da TAP melhorou consideravelmente ( agora servem sandochas quentes em vez de frias, embora isso se possa justificar por ser o menú de "inverno" mais do que outra coisa qualquer), e quando chegámos a Fiumicino já não havia combóios, por isso, toca de ir de táxi (dito assim até parece que com as ajudas de custo que nos pagam dá para "viver" à grande). Chegámos ao hotel. Era suposto haver 3 quartos mas, afinal só haviam 2 e por azar nenhum deles estava em meu nome. Por alguns momentos, pensei que ía dormir debaixo da ponte mas as minhas colegas (que são umas moças simpáticas) cederam-me um dos delas. No dia seguinte, antes de partirmos para o evento, reclamei aqui para o burgo para saber quem tinha sido a criatura que metera água (é claro que descobri que foram os Italianos do hotel mas, e daí, what else is new?).
Para chegar ao local do evento foi uma aventura. Para começar, nós estávamos numa ponta da cidade (em Cornélia) e a Conferência era só numa outra ponta que, ninguém conhecia, nem estava no mapa (não naquele que nós tínhamos). Os transportes públicos estavam em greve (parece que é um vírus que anda por aí) mas, felizmente, conseguimos apanhar um metro (afinal não estavam todos parados ao mesmo tempo).
Andar de metro até foi bom, ficámos a conhecer todas as estações das 2 linhas do metropolitano em Roma (só não conhecemos Batistini porque ficava antes de Cornélia). Foi um belo percurso de 1 hora com mais um passeio a pé, de 20 minutos (a perguntar direcções pelo caminho), até chegarmos à dita conferência que, por sua vez, era suposto começar às 10:00. Chegámos por volta das 11:15 e descobrimos que afinal a coisa ainda não tinha começado, porque o autocarro qye trazia os nossos colegas italianos da cidade de Florença (é onde é o burgo deles) avariou-se na autoestrada. Bom, do mal o menos. Agarrámos no Director do burgo Austríaco (que também lá estava) e fomos todos para o café, sentarmo-nos numa esplanada, para saber das últimas novidades.
A conferência começou ao meio-dia (mas nós é que temos o rótulo de nunca cumprir horários) e nós lá estávamos (e já comíamos qualquer coisita) e o buffet foi às 14:00 (com uma boa nota para o vinho italiano, é mesmo muito bom). Aguentámo-nos até às 15:30 mas depois tivemos de nos ir embora (visto que, ainda queríamos ver alguma coisita e teoricamente o Programa deveria acabar às 16:00. Nós não tínhamos culpa do atraso deles). Como é óbvio, marcámos logo uma jantarada, para mais mais tarde, com os colegas italianos.
Um dos grandes problemas de Roma é que uma pessoa não sabe para onde olhar. Há tanta coisa para ver que, se não se tiver a noção do que se quer ver, acabamos completamente perdidos sem saber para onde olhar primeiro. Logo o primeiro embate é: «Mas que grande confusão que para aqui vai!», aquilo são ruínas romanas misturadas com edíficios medievais e edíficios da renascença, sem organização nenhuma, é absolutamente louco e uma verdadeira balbúrdia. Mas, mesmo assim ficamos com a sensação de estar em casa (ou pelo menos eu fiquei). Não se sente o choque cultural que, eventualmente, se poderá sentir como quando se visita um país nórdico, ou mesmo que se poderá sentir quando se visita aqui o país vizinho. É possível sentirem-se mais afinidades com os italianos do que, propriamente, com os espanhóis (além de que estes últimos são altamente mal-educados) e essa foi a percepção com que fiquei.
Na estrada, os italianos são de fugir. Não há passadeiras (mesmo que estejam pintadas no chão), não há limites de velocidade (mesmo que estejam na lei) e não há sinais verdes para peões (mesmo quando o sinal está verde). Eles, simplesmente, não páram. Se a pessoa estiver a atravessar a rua (mesmo que seja na passadeira), eles desviam-se e contornam a pessoa mas, não páram. Há lambretas por todo o lado (o que é fabuloso) e pela primeira vez na vida, vi um engarrafamento de lambretas, o que achei verdadeiramente inacreditável. Estacionam e páram em todo o lado, inclusivamente no meio da rua se for preciso (daí o engarrafamento de lambretas) e não vale a pena buzinar porque eles só tiram de lá a viatura quando acabarem o serviço. Os tipos ao volante são perigosos (mas nós é que estamos no quadro negro das estatísticas), têm o pé, bestialmente, pesado e metem-se com carros grandes em sítios que não lembram ao careca. No entanto, se conseguirmos nos abstraír destas coisas, eles são simplesmente um espectáculo.
Roma é, sem dúvida, uma cidade a ser visitada. Não é barato mas, vale muito a pena. Eu quando tiver as fotografias, coloco-as aqui no blogue com os comentários porque aquilo é mesmo giro.
Estou de volta.
É verdade, não fiquei por lá mas, gostei muito de Roma. Ah! Sim... bom e o evento (afinal não fui em lazer, mas sim em trabalho), também não foi mauzito.
De qualquer maneira, vamos começar pelo início. O vôo atrasou meia-hora, o snack da TAP melhorou consideravelmente ( agora servem sandochas quentes em vez de frias, embora isso se possa justificar por ser o menú de "inverno" mais do que outra coisa qualquer), e quando chegámos a Fiumicino já não havia combóios, por isso, toca de ir de táxi (dito assim até parece que com as ajudas de custo que nos pagam dá para "viver" à grande). Chegámos ao hotel. Era suposto haver 3 quartos mas, afinal só haviam 2 e por azar nenhum deles estava em meu nome. Por alguns momentos, pensei que ía dormir debaixo da ponte mas as minhas colegas (que são umas moças simpáticas) cederam-me um dos delas. No dia seguinte, antes de partirmos para o evento, reclamei aqui para o burgo para saber quem tinha sido a criatura que metera água (é claro que descobri que foram os Italianos do hotel mas, e daí, what else is new?).
Para chegar ao local do evento foi uma aventura. Para começar, nós estávamos numa ponta da cidade (em Cornélia) e a Conferência era só numa outra ponta que, ninguém conhecia, nem estava no mapa (não naquele que nós tínhamos). Os transportes públicos estavam em greve (parece que é um vírus que anda por aí) mas, felizmente, conseguimos apanhar um metro (afinal não estavam todos parados ao mesmo tempo).
Andar de metro até foi bom, ficámos a conhecer todas as estações das 2 linhas do metropolitano em Roma (só não conhecemos Batistini porque ficava antes de Cornélia). Foi um belo percurso de 1 hora com mais um passeio a pé, de 20 minutos (a perguntar direcções pelo caminho), até chegarmos à dita conferência que, por sua vez, era suposto começar às 10:00. Chegámos por volta das 11:15 e descobrimos que afinal a coisa ainda não tinha começado, porque o autocarro qye trazia os nossos colegas italianos da cidade de Florença (é onde é o burgo deles) avariou-se na autoestrada. Bom, do mal o menos. Agarrámos no Director do burgo Austríaco (que também lá estava) e fomos todos para o café, sentarmo-nos numa esplanada, para saber das últimas novidades.
A conferência começou ao meio-dia (mas nós é que temos o rótulo de nunca cumprir horários) e nós lá estávamos (e já comíamos qualquer coisita) e o buffet foi às 14:00 (com uma boa nota para o vinho italiano, é mesmo muito bom). Aguentámo-nos até às 15:30 mas depois tivemos de nos ir embora (visto que, ainda queríamos ver alguma coisita e teoricamente o Programa deveria acabar às 16:00. Nós não tínhamos culpa do atraso deles). Como é óbvio, marcámos logo uma jantarada, para mais mais tarde, com os colegas italianos.
Um dos grandes problemas de Roma é que uma pessoa não sabe para onde olhar. Há tanta coisa para ver que, se não se tiver a noção do que se quer ver, acabamos completamente perdidos sem saber para onde olhar primeiro. Logo o primeiro embate é: «Mas que grande confusão que para aqui vai!», aquilo são ruínas romanas misturadas com edíficios medievais e edíficios da renascença, sem organização nenhuma, é absolutamente louco e uma verdadeira balbúrdia. Mas, mesmo assim ficamos com a sensação de estar em casa (ou pelo menos eu fiquei). Não se sente o choque cultural que, eventualmente, se poderá sentir como quando se visita um país nórdico, ou mesmo que se poderá sentir quando se visita aqui o país vizinho. É possível sentirem-se mais afinidades com os italianos do que, propriamente, com os espanhóis (além de que estes últimos são altamente mal-educados) e essa foi a percepção com que fiquei.
Na estrada, os italianos são de fugir. Não há passadeiras (mesmo que estejam pintadas no chão), não há limites de velocidade (mesmo que estejam na lei) e não há sinais verdes para peões (mesmo quando o sinal está verde). Eles, simplesmente, não páram. Se a pessoa estiver a atravessar a rua (mesmo que seja na passadeira), eles desviam-se e contornam a pessoa mas, não páram. Há lambretas por todo o lado (o que é fabuloso) e pela primeira vez na vida, vi um engarrafamento de lambretas, o que achei verdadeiramente inacreditável. Estacionam e páram em todo o lado, inclusivamente no meio da rua se for preciso (daí o engarrafamento de lambretas) e não vale a pena buzinar porque eles só tiram de lá a viatura quando acabarem o serviço. Os tipos ao volante são perigosos (mas nós é que estamos no quadro negro das estatísticas), têm o pé, bestialmente, pesado e metem-se com carros grandes em sítios que não lembram ao careca. No entanto, se conseguirmos nos abstraír destas coisas, eles são simplesmente um espectáculo.
Roma é, sem dúvida, uma cidade a ser visitada. Não é barato mas, vale muito a pena. Eu quando tiver as fotografias, coloco-as aqui no blogue com os comentários porque aquilo é mesmo giro.
2 comentários:
tou a ver que as fé..ups que o trabalho foi produtivo!
Foi sim «sinhor» :) Regressámos cheios de ideias, afinal há que não esquecer que no 2º semestre de 2007 temos a Presidência da U.E.
Quanto a férias, só daqui a 1 semana e meia :)) (e depois bem podem explodir por aqui).
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