Apesar do título deste post este não pretende ser um texto masoquista, tendencioso políticamente, mórbido ou de cariz racista. O objectivo desta nova rubrica, da qual vou tentar introduzir um texto por dia durante os próximos dias, será o de mostrar aos blogistas que por aí andam, e comentam assuntos políticos, militares e sobretudo humanos, dos quais não conseguem sequer começar a compreender ou imaginar pelo que passa quem está envolvido nesta guerra, ou aliás qualquer outra.
Sem querer desculpar, racionalizar, legitimar ou qualquer outra forma de fazer política, aquilo que pretendo é tão simplestmente através do simples testemunho e olhar daqueles que perderam a sua vida em combate, muitos deles sem sequer entender ou terem tido a oportunidade de lhes explicarem o porquê daquilo que fazem, consciencializar aqueles que comentam de que todos aqueles que vemos diáriamente nas nossas televisões não são apenas números, são efectivamente seres humanos como todos nós mas expostos a situações que eu não desejaria a ninguém.
Infelizmente mais de 3.000 americanos e muitos mais Iraquianos inocentes já perderam a sua vida neste conflito, e continuam a perder todos os dias tão somente pela cegueira de alguns individuos cuja palavra Humanidade não tem qualquer sentido, e cujo único objectivo da sua existência é destruir e matar indiscriminadamente.
As nações vão para a guerra por causa de ideologias e políticas, mas as ideologias e mentalidades podem mudar, tal como a política pode mudar de orientação. Pela sua própria natureza os assuntos dos Estados são fluídos e inconstantes. O que é constante na guerra é a humanidade do guerreiro, e a tristeza causada pelos que ficam para trás, que tenta alcançar as mãos daqueles que já não consegue tocar e ouvir as vozes daqueles que já não pode ouvir, excepto nas palavras escritas que aqui ficam.
Esperando que pelo menos tudo isto nos faça apreciar um dos objectivos nas origens da União Europeia, esse sim completamente atingido até à data, e que pertence ao articulado original do Tratado de Roma e do Tratado da União Europeia (Tratado de Maastricht) que é tão só o facto de graças a ela (UE) vivermos em paz há mais de 60 anos e continua a contar...
PS-Para não adulterar o sentido e essência dos textos e das mensagens escritas optarei por transcrevê-los sempre na sua língua original.
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