Atenção: Recebi este e-mail hoje e é anónimo, por este motivo não posso atribuir os créditos ao seu autor (também não sei se ele(a) o quereriam graças ao clima persecutório que se vive nas instituições ligadas ao Estado). De qualquer forma, como acho que estes e-mails são sempre interessantes, publico-o aqui.
Enquanto o estiverem a ler, lembrem-se sempre que este não é caso único. Estas situações verificam-se amiúde, independentemente, do partido que estiver no poder. Uma coisa posso garantir-vos, os currículos só servem para alguma coisa quando se está a concorrer a empresas do sector privado e quando a selecção é levada a cabo por empresas de recrutamento (que normalmente são sérias). Ou então, caso se esteja a concorrer para alguma organização internacional (cujos modelos de selecção seguem um modelo de recrutamento, normalmente, muito regrado e transparente).
Em Portugal, quando as pessoas são recrutadas para organismos públicos, qualquer tipo de regra, clara e transparente, não é aplicada. As "regras" são feitas em função de um candidato, previamente, determinado e nunca o contrário. Estes procedimentos têm sempre consequências, a maioria são negativas.
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«Jovem recém-licenciada nomeada ( pelo PS) Administradora
A Administração do Centro Hospitalar do Nordeste Transmontano (CHNT) ficou completa a partir do início deste mês depois da nomeação de Cláudia Miranda como vogal executiva da mesma Administração.
Cláudia Miranda ainda não tem 20 anos e em termos de currículo está a construí-lo, muito ajudando a actual nomeação política para o lugar de administradora do CHNT.
No seu currículo sobressaem as funções de professora substituta do Instituto Politécnico de Bragança, onde seria obrigada a deixar lugar depois de o respectivo titular regressar.
A nova administradora vai auferir o vencimento de 3 000 euros (600 contos) líquidos, acrescidos de automóvel, combustível, telemóvel e algumas despesas de representação.
Entretanto,perspectiva-se já que esse vencimento venha a subir para 800 contos líquidos em virtude de o actual vencimento ainda corresponder à categoria dos vogais da administração do antigo Hospital de Bragança e não à categoria de vogal de um Centro Hospitalar.
Porque é que uma jovem sem currículo é nomeada para lugar … de tanta responsabilidade… a avaliar pelo vencimento e mordomias?...
Será pelas suas eventuais futuras relações matrimoniais com o actual líder distrital da JS?...
Pela ideia que nos 'venderam' dele, não nos parece rapaz de deitar a perder as suas convicções políticas por tão pouco!...
Mas por que será, então?...
Não conseguimos apurar.
Objectivamente é o que podemos dizer.
Só para terminar,já está a ganhar como vogal da Administração desde os primeiros dias de Fevereiro, mas ainda não se apresentou ao serviço!...
Ah! grande Padrinho.............
ENGENHEIRO...........
Socialista...........
Sócrates . & Cª. »
5 comentários:
Aqui tenho de deixar uma pergunta:
-MAS EM QUANTO TEMPO É QUE SE CONSEGUE TIRAR UMA LICENCIATURA? (Sem ser na U.Independente!)
É que pelas minhas contas no máximo entra-se na Universidade com 17 anos (como eu fiz) e se um curso superior tem, ou deveria ter pelo menos 4 anos (no meu tempo eram 5 anos)então como é que ela se ainda não fez 20 anos já tem um canudo?
Terá entrado na Universidade com 15 anitos?
E isso de ser professor assistente não dá uma enorme bagagem de gestão de empresas e hospitais?
E que raio de coordenador é que nomeia um professor assistente que nem sequer concluíu o Curso e tem 18 anos?
Não sei qual foi a Universidade, mas que já se tá mesmo a ver como é que os alunos estudam lá isso tá!...
De facto... ainda não tinha visto as coisas por esse prisma.
Que curioso.
Só má fé jornalistica pode efectivamente escrever assim.
A jovem em causa, minha colega na ESTIG (Escola superior de tecnologia e gestão) do Instituto politecnico de Bragança é uma pessoa muitissimo competente.
Tem efectivamente mais de 20 anos e esteve durantre 4 anos a lecionar no ensino superior.
Licenciada pelo insuspeito ISEG com uma boa média está a terminar o doutoramento!
MAs o jornalismo é assim!!
Caro anónimo,
É bom ver alguém a defender a sua dama, por assim dizer.
Aqui nada temos contra (ou favor) da sua colega mas, também não somos líricos ao ponto de considerar que uma pessoa, por ser bom professor, por ter tido uma excelente média ou por estar a tirar um doutoramento, será um excelente gestor.
Como presumo que saiba, existem outras competências, que um bom gestor deve ter, para além das competências técnicas e nelas incluem-se factores como a integridade, o carácter ou a seriedade (que estou certo que a sua colega as terá a todas)e que devem acompanhar a respectiva transparência de um processo de nomeação, selecção, recrutamento ou seja aquilo que for.
A única pergunta que deverá colocar a si próprio é; se a sua colega conseguiria o emprego caso concorresse com outras pessoas de perfil e competências idênticas.
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