Ok, agora vou falar a sério por um bocadinho.
Como sabem, gosto de dar visibilidade a este tipo de projectos por diversos motivos mas, principalmente, pelo impacto que têm nos miúdos que neles participam.
É certo que sabemos que coordenar estas iniciativas não é fácil. Os professores sofrem constrangimentos das variadas ordens; é um trabalho pelo qual não são pagos, não recebem créditos, não conta para qualquer tipo de progressão na carreira, onde são constantemente acusados (por colegas que, normalmente, têm problemas de visão) de irem passear, grande parte das vezes têm de pôr dinheiro do próprio bolso para poderem cumprir com as actividades do projecto (na maior parte das vezes porque devido aos esquemas da contabilidade pública assiste-se ao financiamento indirecto do Estado através de fundos que não lhe pertencem) e ninguém lhes valoriza o trabalho que têm para conseguir levar estes projectos a bom porto. Porque o fazem? Bom, essa é mesmo uma daquelas perguntas que lhes devem colocar, a eles. O meu trabalho é, unicamente, apoiá-los, tanto quanto me for possível... e dar-lhes na cabeça quando é preciso (Sim! Porque ás vezes é preciso).
Por isso, meus amigos, quando me vêm cá com histórias de que o trabalho do A, do B, ou do C não é importante e há que tratá-los com quatro pedras na mão, eu mando-os aonde?... Exactamente, é esse sítio mesmo que estão a pensar e digo-o com as letrinhas todas, que é para não haver confusões, nem mal entendidos.
Esclarecidos estes detalhes, este é um projecto, transnacional, Comenius 1 coordenado por uma escola austríaca e designado, em português, “Um Olhar sobre Culturas de Jovens na Europa “ e em alemão, "Einblick in europäische Jugendkulturen” . Seguindo o link poderão entrar na página da escola portuguesa e ver as diversas fases de desenvolvimento desta iniciativa.
Pessoalmente, deixo-vos a minha sugestão de prestarem especial atenção ao impacto destas actividades nos alunos aqui, aqui e aqui.
Isto sim, parece-me material muito mais interessante para uma publicação do que escrever livros a metro, por exemplo. Qualquer um daqueles miúdos, bem orientado e acompanhado pelos professores, tem mais competência para publicar um livro do que muitos pseudo-autores que andam por aí no nosso mercado.
Isto sim, parece-me material muito mais interessante para uma publicação do que escrever livros a metro, por exemplo. Qualquer um daqueles miúdos, bem orientado e acompanhado pelos professores, tem mais competência para publicar um livro do que muitos pseudo-autores que andam por aí no nosso mercado.
2 comentários:
Pseudo-autores?!... Tipo Carolina Salgado?
Sim, tipo essa. Se bem que, tanto quanto me quer parecer, essa não escreveu livro nenhum. Essa, enquadra-se mais naqueles casos que contratam os serviços de um "shadow writer" (escritores que escrevem, sob encomenda, para terceiros). Por isso, estes miúdos estão num patamar muito mais acima do dela, embora não tenham a sua capacidade financeira ou os seus conhecimentos.
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