quinta-feira, setembro 06, 2007

WoW - DIÁRIO DE UM MAGO (2)

Continuo no nível 21.

Mas não pensem que sou cagarolas. Não senhor. Tenho 1,20 m, mas sou reguila e tenho um esquilo mecânico como pet (não sei se morde porque nunca experimentei, sempre que a ocasião obriga opto por guardá-lo na caixinha que é para não estragar).

Ontem, à tarde, o Warlock (agora nível 20) e eu acompanhámos o Paladino do Vírus numa incursão a Gnomeregan. Morri 4 vezes e quase não passámos da entrada (e paguei 5 moedinhas de prata e 65 de cobre para arranjar a armadura, devia mandar a factura ao Vírus). Não direi que tenha sido uma má ideia porque, também, não sabia lá muito bem ao que é que ía apesar de lá ter uma quest.

No entanto, mais à noitinha, o Warlock - que precisava de ir buscar uma coisa para o seu novo minion - teve de ir a Barrens - sitio que eu não sabia onde ficava, lá está a pertinência de ler o livrinho das instruções - e eu pensei cá para os meus botões que não devia ser pior do que atravessar as Wetlands com os crocodilos no nosso encalço. Assim, apanhámos o barco em Menethil Arbor em direcção a Theramore e o Warlock lá me foi avisando que aquela localidade ficava no mapa do inimigo. Ficava no mapa da Horde, portanto. No mapa em que todos caiem em cima de nós logo que nos vêem. É um mapa de "shoot on sight" no qual nós eramos os "sitting ducks".

Assim que saí os portões de Theramore comecei logo a achar que tinha sido uma má ideia ir para ali, mas não sou nenhum mariquinhas e assim como assim sempre era um mapa novo para explorar (embora não tivesse explorado lá grande coisa). O Warlock, entretanto, aproveitou para me dizer que devia prestar atenção à beira da estrada visto que os animaizinhos que por ali andavam eram maiores dos que andavam nas Wetlands (informação que veio bastante a tempo note-se, quando já estavamos afastaditos dos portões da cidade). Fiquei histérico. Só pensava no quanto é que me ía custar arranjar a armadura e corria ( o que em caso de ataque não servia grande coisa porque as criaturas correm mais depressa do que eu).

O Warlock foi visitar o cemitério local 1 vez. Eu não fui nenhuma mas, garanto-vos, os crocodilos são grandes e as aranhas também e só não fui visitar o cemitério local porque, entretanto, descobri que tinha um feitiço que me teleportava 20 yards mais para a frente (o que quando se está a fugir dá muito jeito).

Quando finalmente conseguimos sair daquela estrada estávamos em pleno território dos Orcs e há que dizer que houve um Orc shaman que parou no meio da estrada a olhar para nós (e nós parámos a olhar para ele). Não aconteceu nada, mas ele estava seguramente em desvantagem numérica. Depois seguiu-se o episódio do Warlock querer entrar em Camp Taurajo (algo que desagradou bestialmente aos sentinelas Orcs e que lhe valeu mais uma visita ao cemitério). Eu escondi-me na vegetação e no meio dos calhaus (para efeitos de jogo não serve grande coisa mas, psicologicamente, ajuda muito).

Mais tarde o Vírus juntou-se ao grupo outra vez (parecendo que não, o facto de ele ter uma marreta e ser nível 35 aumenta a nossa esperança média de vida). Ora, estavamos nós a correr novamente pela estrada - para podermos sair dali - quando encontrámos um elfo que nos avisou que havia um "big raid at Xroads" (traduzindo: big raid at the crossroads). Achámos que era uma boa ideia fugir dali porque quando há raids toda a gente leva na cabeça. Enquanto isso, o Vírus estava parado à assistir ao raid da Aliança em Camp Taurajo (quando for maior tb vou fazer raids que deve ser giro mas, por enquanto, o melhor é fugir).

Finalmente, quando apanhámos o barco - outra vez - para Menethil Arbor descobrimos que efectivamente há portugueses em todo o lado. Até no barco de Auberdine para Menethil e no fim disto tudo, o Warlock lá conseguiu o seu novo minion (é uma gaja com asas e chicote) e está todo contente.

2 comentários:

Virus disse...

Uma pequena precisão... o Virus não tem uma marreta! O Virus tem um machado e uma espadeirona de duas-mãos!

Anthrax disse...

Ai é?! Olha que engraçado. Eu pensava que era uma marreta.

Fica registado. O Vírus tem um machado e uma espadeirona de duas-mãos.