Quando ouvi dizer que o governo queria (ou quer ) aprovar uma lei que proíbe fumar dentro de veículos privados que transportem crianças, pensei logo que os gajos tinham andado a fumar umas cenas alternativas e lembrei-me deste letreiro.
Mas hoje, enquanto tomava o meu cafézinho estava um médico qualquer na televisão a falar sobre o assunto e, efectivamente, comecei a achar que os membros do governo não eram os únicos a consumir substâncias que alteram o estado de consciência. Por sinal, há médicos que deviam ser temporariamente afastados das agulhas para desintoxicação.
Eu explico.
Quando se consomem drogas, que produzem alterações no estado de consciência, deve-se apenas curtir a cena e não tentar fazer mais nada para além disso porque, normalmente, dá asneira. Quando se está com a moca, a coisa é tipo a Alice no País das Maravilhas, tudo é diferente mas, isso não quer dizer que depois venhamos para o mundo real dizer: "ah e tal, 'bora púribir fumar dentro dos carros com criancinhas", quer dizer... complexo de Rainha de Copas é?
O que é que virá a seguir?
Uma lei que diga que a malta tem de ir para a caminha a partir das 9 da noite?
Ou quiçá uma leizinha sobre "trancadinhas" com vista ao aumento da taxa de natalidade?
Um dos últimos governantes que implementou uma coisa destas acabou executado numa rua de Bucareste. Ele e a mulher. Seja como for, quem sou eu para pôr um travão nas aspirações megalómanas dos outros?
Agora a sério...
Fumar ganzas não tem problema nenhum. Mas tentar fazer leis sob o efeito de estufacientes não dá. Não digo que não seja um exercício giro (deve ser), mas realmente não dá. E se querem encontrar países que sirvam de modelo, porque é que não experimentam escolher países europeus? Agora, os Estados Unidos? A terra dos G.I. Joe's? Pelo amor da santa, há coisas mais giras para se ter como modelo e problemas mais sérios para resolver antes de se dedicarem à realização de experiências esotéricas.
Sem comentários:
Enviar um comentário