terça-feira, junho 28, 2005

"SACRIFICIOS" - por um cidadão anónimo

Anda (ou andava), o seguinte e-mail a circular pela net:

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Os Administradores do banco de Portugal também apertam o Cinto de 60 viaturas novinhas - Faz deste povinho Estúpido.

Estando nós habituados a ver o Dr. Vitor Constâncio a defender, dia sim dia não, a contenção da massa salarial, em especial a dos funcionários públicos, e tendo sido que o Governo decidiu que os assalariados que auferem de salário mínimo só podem ter aumentos equivalentes a uma bica por dia de trabalho efectivo, não deixou de ser uma feliz coincidência saber que os administradores do Banco de Portugal tambémapertam o cinto. Pois, apertam o cinto de viaturas novinhas em folha:

- o governador, Vítor Constâncio, teve direito a um BMW 530 D, no valor de67400 euros (13400 contos).

- Para dois administradores foram um Saab SportSedam 2.2, no valor de 37 mil euros (7400 contos) e um Volvo V40 1.9D,de 36730 euros(7363 contos).

- E para que o motorista do Dr. Vitor Constâncio não se sentisse diminuído também levou um Peugeot 206 color line.

No Banco de Portugal existem 56 viaturas atribuídas para 1794 funcionários, o que dá um carrinho por cada 32 almas. O mesmo rácio aplicado à DGCI implicaria que esta disporia de um parque com nada menos que com 406 viaturas, o que agora dava um jeitão para cumprir as últimas ordens do senhor ministro a, e ir a correr atrás detodos os que devem impostos a ver se davam um remendinho no buracoorçamental. E se aplicado aos 700.000 funcionários públicos isso implicaria que oEstado deveria ter qualquer coisa como 21.875 viaturas, o que dava ocupação poruns tempinhos.

Ao que parece, o Banco de Portugal dá o exemplo de uma forma original:

- quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou éestúpido ou não tem arte. E o Dr. Vitor Constâncio que há uns temposaumentou o seu próprio vencimento, de estúpido não parece ter mesmonada, podia era andar um pouco mais calado.

Parabéns Dr. Vitor "

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Eu também digo o mesmo, Parabéns Dr. Vítor!

Pagar mais impostos é coisa que, confesso, não me apetece lá muito fazer e só faço, porque sou daqueles que não pode escapar, caso contrário teria de ter um grau de deficiência muito profunda para colocar o meu dinheiro, voluntariamente, nas mãos de atrasados mentais. No entanto, estou disponível para aceitar um cargo na administração do banco de Portugal.

Gerir muito dinheiro nunca constituiu qualquer problema para ninguém. O truque está no gerir pouco dinheiro e mesmo assim conseguir grandes feitos. Para tal, não é preciso contratarem grandes crânios, qualquer pessoa com uma escolaridade ao nível das empregadas domésticas é capaz de gerir pouco dinheiro com um grau de competência maior do que muitos dos nossos doutos governantes.

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