quinta-feira, agosto 11, 2005

O MOMENTO ZEN DA LÍNGUA PORTUGUESA

“Por toda a parte a água sussurrante, a água fecundante... Espertos regatinhos fugiam, rindo com os seixos; grossos ribeiros açodados saltavam com fragor de pedra em pedra; fios direitos e luzidios como cordas de prata vibravam e faiscavam das alturas dos barrancos; e muita fonte, posta à beira de veredas, jorrava por uma bica, beneficamente, à espera dos homens e dos gados...”

Eça de Queirós
in A Cidade e as Serras

Cada dia que passa, assassinamos mais um bocado da língua portuguesa e sempre que isso acontece eu penso no «tio» Eça.

Assim, quando na SIC notícias ouvirem barbaridades do género; o centro financeiro de Londres foi BOMBARDEADO, pelo IRA, na década de 80. Respirem fundo, contem até 10 e lembrem-se do «tio» Eça.

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