No outro dia estava a ler um artigo de uma revista onde haviam colocado um quadro com as diferenças entre uma pessoa comum de cultura europeia e uma pessoa de cultura americana. A fonte utilizada pela revista foi a Dra. Ana Dominguez, psicóloga e as diferenças apontadas são as que se seguem:
Cultura europeia: Os acontecimentos são, normalmente, percepcionados pelo indíviduo na óptica da fatalidade.
Cultura americana: Os acontecimentos são, normalmente, percepcionados pelo indíviduo na óptica da responsabilidade.
Cultura europeia: Os indíviduos vêem dificuldades.
Cultura americana: Os indíviduos vêem desafios.
Cultura europeia: Os indíviduos vêem erros.
Cultura americana: Os indíviduos vêem oportunidades e aprendizagem.
Cultura europeia: O indíviduo é vitima das circunstâncias.
Cultura americana: O indíviduo é um actor da sua existência.
Cultura europeia: O indíviduo é passivo.
Cultura americana: O indíviduo é activo.
Cultura europeia: Tudo isto é "Fado".
Cultura americana: Tudo é iniciativa.
Cultura europeia: O indíviduo pensa de forma linear e vertical.
Cultura americana: O indíviduo pensa de forma criativa e lateral.
Cultura europeia: Pensam com o lado esquerdo do cérebro.
Cultura americana: Pensam com o lado direito do cérebro.
Cultura europeia: São convergentes.
Cultura americana: São divergentes.
Cultura europeia: São adeptos do "se ao menos".
Cultura americana: São adeptos do "Vamos fazer, vamos decidir, vamos resolver".
Cultura europeia: São motivados por incentivos externos.
Cultura americana: São motivados por incentivos internos.
Estas diferenças, parecendo pequenas, são aquelas que marcam a postura e o comportamento do indíviduo perante a sociedade e o mundo. São estas as diferenças que distinguem uma sociedade europeia - criada de cima para baixo - de uma sociedade americana, criada de baixo para cima (tal como eles costumam dizer, "By the people and for the people").
3 comentários:
É sim senhor. Um excelente exemplo de como ainda há quem pense. :)
Por acaso tenho as minhas dúvidas sobre se isto será bem assim. O que acontece é que os americanos têm regras para tudo e mais alguma coisa, parecem muito práticos e eficientes -e, se calhar, são - mas é porque a maior parte das situações está pensada, tratada e...treinada. Fará a diferença, mas não é propriamente numa perspectiva psicológica, é mais de organização.
Vendo as coisas nessa perspectiva, não sei o que lhe diga Suzana. Mas, observando a atitude deles perante o mundo, não creio que colocasse estas diferenças, totalmente, no âmbito organizacional.
Talvez seja entrar um pouco na velha história do ovo e da galinha, mas há ali qualquer coisa que precede à questão da organização.
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