Sabem de uma coisa? Fartei-me de rir enquanto lia o folheto, da Frente Comum dos sindicatos da Administração Pública, que anuncia a greve geral dos dias 9 e 10 de Novembro.
A bem dizer, não me vieram as lágrimas aos olhos porque dava mau aspecto mas, lá que fiz figura de tontinho a rir-me sozinho lá isso fiz. A única coisa que me ocorria, enquanto lia o dito folheto, é que o texto bem merecia uma musiquinha de fundo tipo: «Avante Camarada, avante...».
Bom, dito isto é claro que estive a analisar o texto do folheto de uma ponta à outra e para começar, nada melhor do que dizer que, estamos a falar de um texto que de objectivo não tem, rigorosamente, nada. É um texto pejado de vocábulos conotados com uma ideologia, claramente, de esquerda e orientado para a vitimização self-inflicted (porque não tenho outra forma de explicar a coisa) e para a produção de reacções emotivas (se quisermos levar isto a um extremo, só lhes falta o cinto de explosivos à volta da cintura).
Vamos, então, começar pelo título.
Título do Folheto: “Trabalhadores têm razão! Governo do Capital NÃO!”
Sim, é verdade. São exclamações e gritos de desespero acompanhados por um “NÃO” a letras maiúsculas, que diz respeito ao sujeito na figura do Governo do Capital. Não me pronuncio sobre a questão do capital porque sempre achei que Socialistas Capitalistas são uma combinação bastante engraçada embora, ligeiramente, indefinida em termos conceptuais. Mas ei! Quem sou eu para dizer que um socialista não pode ser capitalista. Amiguinhos, isto é uma democracia, cada um pode ser o que quiser.
1º parágrafo: Nada de especial a apontar. Tem de se começar por algum lado.
2º parágrafo: “O Governo não pode continuar a atacar impunemente as condições de vida e de trabalho e a dignidade dos trabalhadores, para favorecer os grandes grupos económico-financeiros!”
Pois é... mas que grande déspota é o Governo que ataca impunemente as condições de vida e o trabalho da classe operária, do proletariado aqui identificado pela figura dos trabalhadores. E porque é que o Governo ataca impunemente o proletariado? Para favorecer os grandes grupos económico-financeiros, daí a designação do Capital no título. São um bárbaros, por mim mandava-os já para Bagadad. Safados.
3º parágrafo: “A degradação das condições de vida e de trabalho daqueles que produzem a riqueza deste país não pode continuar!”
Ora aqui está, mais um grito de revolta. No entanto, aqui tenho de confessar que fiquei um pouco baralhado. É que eu não estou bem a ver onde é que os funcionários públicos produzem riqueza. Os funcionários públicos, assim a bem dizer, são uma excelente ajuda para gastar a riqueza produzida mas, produzir, produzir não produzem grande coisa. Enfim, penso que não será, exactamente, possível exportar e ganhar dinheiro com qualquer coisa que resulte do trabalho de um funcionário público mas e daí, também posso estar errado por isso, se alguém souber o que é que um funcionário público produz em termos de riqueza (que não seja um papel carimbado), agora é o momento para intervir porque só posso continuar a minha dissertação mais tarde.
A bem dizer, não me vieram as lágrimas aos olhos porque dava mau aspecto mas, lá que fiz figura de tontinho a rir-me sozinho lá isso fiz. A única coisa que me ocorria, enquanto lia o dito folheto, é que o texto bem merecia uma musiquinha de fundo tipo: «Avante Camarada, avante...».
Bom, dito isto é claro que estive a analisar o texto do folheto de uma ponta à outra e para começar, nada melhor do que dizer que, estamos a falar de um texto que de objectivo não tem, rigorosamente, nada. É um texto pejado de vocábulos conotados com uma ideologia, claramente, de esquerda e orientado para a vitimização self-inflicted (porque não tenho outra forma de explicar a coisa) e para a produção de reacções emotivas (se quisermos levar isto a um extremo, só lhes falta o cinto de explosivos à volta da cintura).
Vamos, então, começar pelo título.
Título do Folheto: “Trabalhadores têm razão! Governo do Capital NÃO!”
Sim, é verdade. São exclamações e gritos de desespero acompanhados por um “NÃO” a letras maiúsculas, que diz respeito ao sujeito na figura do Governo do Capital. Não me pronuncio sobre a questão do capital porque sempre achei que Socialistas Capitalistas são uma combinação bastante engraçada embora, ligeiramente, indefinida em termos conceptuais. Mas ei! Quem sou eu para dizer que um socialista não pode ser capitalista. Amiguinhos, isto é uma democracia, cada um pode ser o que quiser.
1º parágrafo: Nada de especial a apontar. Tem de se começar por algum lado.
2º parágrafo: “O Governo não pode continuar a atacar impunemente as condições de vida e de trabalho e a dignidade dos trabalhadores, para favorecer os grandes grupos económico-financeiros!”
Pois é... mas que grande déspota é o Governo que ataca impunemente as condições de vida e o trabalho da classe operária, do proletariado aqui identificado pela figura dos trabalhadores. E porque é que o Governo ataca impunemente o proletariado? Para favorecer os grandes grupos económico-financeiros, daí a designação do Capital no título. São um bárbaros, por mim mandava-os já para Bagadad. Safados.
3º parágrafo: “A degradação das condições de vida e de trabalho daqueles que produzem a riqueza deste país não pode continuar!”
Ora aqui está, mais um grito de revolta. No entanto, aqui tenho de confessar que fiquei um pouco baralhado. É que eu não estou bem a ver onde é que os funcionários públicos produzem riqueza. Os funcionários públicos, assim a bem dizer, são uma excelente ajuda para gastar a riqueza produzida mas, produzir, produzir não produzem grande coisa. Enfim, penso que não será, exactamente, possível exportar e ganhar dinheiro com qualquer coisa que resulte do trabalho de um funcionário público mas e daí, também posso estar errado por isso, se alguém souber o que é que um funcionário público produz em termos de riqueza (que não seja um papel carimbado), agora é o momento para intervir porque só posso continuar a minha dissertação mais tarde.
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