Meus caros amigos,
Ontem, em conversa com o Virus, decidimos que íamos abrir uma rubrica neste blog - unica e exclusivamente - dedicada à publicação de reclamações. Mas atenção, quando falamos de reclamações estamos, mesmo, a falar de reclamações daquelas que as pessoas escrevem nos livrinhos dos estabelecimentos.
Assim sendo, um dia por semana ( em principio a 6ª-feira) será reservado para a respectiva transcrição e publicação - aqui neste blog - das reclamações mais caricatas, mais absurdas e num português absolutamente aterrador, salvaguardando sempre a privacidade do reclamante.
A ideia subjacente a isto não é:
- nem gozar com aqueles que, legitimamente, reclamam;
- nem defender que não se deve reclamar.
A ideia subjacente a isto pretende:
1º ser uma medida pedagógica por forma a tentar prevenir o assassinato da língua portuguesa;
2º responsabilizar as pessoas que reclamam uma vez que as reclamações são coisas que devem ser levadas a sério, quer por parte daquele que reclama, quer por parte daquele sobre o qual recai a reclamação.
Esta rubrica serve apenas para nos recordar que a cada direito corresponde um dever. Deste modo, se todos temos o direito de reclamar, temos também o dever de o fazer com seriedade e aquilo que aqui vos vamos mostrar é o que acontece quando essa seriedade não existe.
7 comentários:
"Enquanto houver tempo, existe oportunidade, mas quando a oportunidade surge, já não há muito tempo"
Hipócrates
As coisas que se dizem!
Esqueci-me, e não é que já tive livro de reclamações, mas dei-o, isso mesmo, comprei-o e depois dei-o, nunca mais perco esta mania de andar a dar coisas às pessoas!
Depois abusam!
Caro Chevalier,
'Tou a ver que o amigo é muito generoso.
Caro Antrhrax,
Eu não sei se é generosidade ou burrice! Estou mais pela segunda, quem acaba por pagar favas sou eu, tou farto disto!
Esta informação é facilmente confirmável é só perguntar aos meus inquilinos quem lhes deu o livro de reclamações!
Quero reclamar contra quem me quer fazer reclamar!
Ó homem! Então você dá o livro de reclamações aos seus inquilinos?!!!
Valha-me Deus!
Essa cena não se dá aos inquilinos!
Deve ser por isso que dizem que "eu" não existo!
Os seres superiores são assim, e acabam por ser trocidados por aqueles que se acham no direito de destruir o que não entendem! E que se acham no direito de magoar e julgar com base em suposições estúpidas, aquilo que não conhecem. Mas já começo a achar que tudo quanto escrevo acaba por se virar contra mim, uma espécie de o Feitiço vira-se contra o feiticeiro, acho-me "saco de pancada" de pessoas sem escrúpulos! Bom isto hoje está mesmo mau!
Caro Chevalier,
Tirando o facto de que o dia, em que escreveu esse comentário, lhe devia estar a correr - um pouco - menos bem, não diga essas coisas.
Normalmente, são aqueles que se acham superiores e altamente iluminados que se acham no direito de destruir aquilo que pensam que entendem e aquilo que pensam que conhecem. E isso tem tendência para acontecer com pessoas que evidenciam determinadas características psicológicas que, por sua vez, se traduzem em determinados tipos de comportamento.
Esses tipos de comportamento podem ter manifestações verbais, não verbais. Podem manifestar-se pela escrita, podem manifestar-se através da linguagem corporal, enfim, podem assumir diversas formas e em alguns casos, quem faz, pode não ter a noção daquilo que está a fazer.
Tanto quanto tem sido a minha experiência (não que isso sirva para alguma coisa), aquela última parte do parágrafo anterior é «bullshit». A maior parte das pessoas sabe muito bem o que faz e o que diz, e quando não pensam nas consequências é porque se estão, literalmente, nas tintas para o outro (desde logo porque não o reconhecem como igual).
Nunca abra mão das suas convicções, porque sejam elas quais forem, vão sempre evoluindo além de que quando se erra, aprende-se muito mais.
Por isso, meu caro amigo, veja o lado bom das coisas; se é "saco de pancada" de alguém, é porque esse alguém não só não o ignora, como também lhe dá importância e isso é bom... embora possa ser necessário recorrer a alguns fármacos anti-stress e a carteirinhas de Ulcermin para o estômago.
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