quarta-feira, junho 27, 2007

RESUMO DA SEMANA (ATÉ AGORA)

Estamos a rebentar pelas costuras.

Não temos gente suficiente a trabalhar connosco.

Não temos capacidade de resposta e... o estropício (além de não saber o que faz) está-se, absolutamente, nas tintas.

Coitados daqueles que tiverem de trabalhar com este animal daqui a um par de meses, porque a criatura é uma nódoa. Ainda estou para saber, debaixo de que pedra (ou tampa de esgoto) vão buscar esta gente mas, tenho a certeza que será ao mesmo sítio onde vão buscar a próxima.

Será que não podiam arranjar alguém que fosse, efectivamente, bom? Não é pedir muito. É só arranjar alguém que seja bom a gerir coisas, tipo organizações por exemplo. Não é preciso ser político... aliás, não ser político é uma mais-valia e uma prioridade. Os políticos só atrapalham quem trabalha. Nós não queremos saber de políticos. Para dar instruções, temos Bruxelas é só seguir o que eles dizem. O resto não interessa. Os políticos que fiquem lá no seus quintalinhos, a brincarem com os seus bonequinhos e deixem o resto para quem sabe.

De resto ainda só é quarta-feira e as asneiras continuam umas atrás das outras (felizmente as personagens vão variando). Agora, temos um Comendador, de seu nome Joe Berardo, a apostar numa campanha de imagem bestial. Quando foi aquela cena da OPA sobre a PT, colocou-se do lado do governo contra a SONAE. Quando foi da questão da liderança do BCP (banco que, muito honestamente, está cada vez pior em termos de serviço, tem uns funcionários que mais parecem uns camionistas e aquilo é de fugir), colocou-se contra o Jardim Gonçalves (ao menos quando este lá estava aquilo não parecia a tasca da esquina). Vai para a televisão dizer umas coisas sobre as acções do Benfica (tema sempre popularucho), elas sobem e descem, e no processo ganha mais uns trocos. Nas últimas duas semanas tem aparecido em tudo quanto é revistas e jornais. Inaugurou uma exposição no CCB, que está a ser paga com o meu e o vosso dinheiro, porque não devia ter armazéns para guardar as obras de arte. Acha que o PM é o máximo pois alguém tem de mandar (eu também acho mas, preferia que quem manda tivesse alguma noção do que é que anda a fazer e não fosse, segundo consta, um patareco de habilitações obscuras).

Observações: Não tenho nada contra o senhor Comendador, excepto o facto de não saber porque é que é Comendador, nem saber qual foi o grande feito que o levou a ser galardoado com tal título. Mas isto - das duas, uma - ou é ignorância minha, ou andam a distribuir títulos como se fossem amendoíns. Por dedução, presumo que a explicação se enquadre na segunda categoria, pois se tivesse havido algum grande feito, o mesmo seria do conhecimento do público em geral.

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