quarta-feira, setembro 12, 2007

WoW - DIÁRIO DE UM MAGO (5) - parte II

Depois de jantar, estava mesmo decidido a ir buscar a cabeça do Tharil'Zun fosse por que meio fosse. Enviei um sms ao Virus a dizer que precisava de ajuda (ele já era - quase - nível 40 e tinha os atributos necessários para dar uma coça nos "maus"... sim porque agora já lá não voltava sem as tropas de choque). Ele disponibilizou-se mas tinha uma limitação de tempo, afigurando-se que teríamos de esperar um pouco.

O Hipnos que, note-se, já tinha a cabeça do animal mas estava solidarizado com a minha questão (que remédio tinha ele, mesmo passando o tempo a rir-se por causa da ribanceira) levou a cabo uma acção de sensibilização junto do nosso amigo anão de combate, que se agregou ao grupo. Éramos 3 á espera do Vírus (que eu via como a minha salvação mais viável mas) que ainda ía demorar um pouco.

O Warlock e o Anão não estavam com grande disposição para aguardar e eu não estava com grande disposição de incrementar os valores da rubrica "custos operacionais", e se com 6 patarecos- da parte da tarde - as coisas tinham corrido de uma maneira um pouco caricata, com apenas 3 patarecos cheios de boa-vontade as perspectivas de sobrevivência não eram lá grande coisa. Assim, tínhamos mesmo de aguardar pelos pesos pesados. Numa tentativa de conciliar o tempo de espera e a chegada do resto das tropas de choque, acabei por pedir ajuda ao nosso Guild Master, de seu nome Aristides (sim, é verdade, pertencemos a uma Guilda chamada "Final Judgement"). Isto acabou por se revelar uma agradável decisão, pois ele é um simpático Priest de nível 70 (que tem uma montada lindíssima e por isso é que estou tão obcecado com a história de arranjar uma para mim), que se disponibilizou para nos ajudar neste empreendimento.

Tive, obrigatoriamente, de lhe confessar que a minha esperança média de vida tinha acabado de aumentar com a sua presença. Aliás, a minha e a dos outros membros da party... a parte da ribanceira foi apenas aflorada de um modo superficial visto se tratar de uma questão um pouco embaraçosa.

Assim, lá fomos os 4, outra vez (para alguns), para a torre dos orcs.

Foi um massacre.

Nunca tinha visto nada assim. Aquilo que à tarde parecia uma missão impossível, à noite era só vê-los cair que nem tordos. Eu, mantive-me afastado das ribanceiras só pelo sim, pelo não (era só o que me faltava era cair outra vez por ali abaixo). Aquilo foi porrada a torto e a direito, eram fireballs, era chuva de fogo, era chuva de gelo, foi um apocalipse naquela torre e éramos só 4 (embora com um grande 4), sendo que não morremos vez nenhuma. Às páginas tantas, só vemos um gnomozinho - Warrior, de seu nome Frudo - à nossa frente, aos pulinhos a pedir para se juntar à party. Não sei o que andava ali a fazer sozinho, devia ser doido certamente. O Hipnos agregou-o ao grupo, assim como assim, só andávamos atrás das cabeças dos orcs.

Bom, verdade seja dita que acabámos por limpar as quests todas ali na área. Fomos ás torres todas e arrasámos com tudo o que havia por ali. O gnomo estava tão histérico, que se atirava a tudo o que mexia e já depois do Aristides dar por terminada a sua presença no grupo, o gnomo estava tão tresloucado que continuava a atacar tudo o que se mexia. Aquilo parecia um gnomo atómico! Não sei se alguém teve a coragem de dizer que já não tínhamos o Priest no grupo e que já eramos uma party normal outra vez mas, ele andava louco. Era um gnomo muito engraçado, gostei muito dele até porque também sou um e sei que é dificil ser-se pequenino.

Enfim, não subi para nível 25 ainda mas, foi muito giro. Tive pena que o Virus tivesse chegado mais tarde e não tivesse feito parte daquele grupo divertido mas estou certo que haverão outras oportunidades, ainda há muita dungeon para explorar. A nossa próxima paragem vai ser, emprincipio, The Wetlands. No entanto, ainda tenho um assuntinho não resolvido nas Deadmines. De qualquer forma, o meu próximo objectivo é subir para 25.

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