Hoje de manhã ouvi uma coisa que me deixou arrepiado. O Ministro Morais Sarmento (ainda não consegui perceber que tipo de Ministério é o dele), considera que o governo deve ter um maior controlo sobre a estação pública de televisão.
Bom, o que é que se pode dizer acerca disto? O que se pode dizer é que para além do senhor ter problemas de dicção (algo que é extremamente irritante e não é a única pessoa no governo que troca os ‘R’ pelos ‘G’), ainda deve ter um problema qualquer de afirmação e sente-se na obrigação de controlar tudo e todos.
Tudo bem, eu também tenho os jornalistas enquadrados na mesma categoria dos advogados, ou seja, na categoria de vermes miseráveis que na maior parte das vezes não sabem o que andam a fazer. Mas estes senhores são como as pragas, aborrecidas mas necessárias. Certo que fazem um trabalho sujo, mas isto é como limpar uma casa-de-banho, alguém tem de o fazer.
E depois o governo quer controlar o quê? Os tipos não se conseguem entender entre eles, nem tão pouco conseguem coordenar os canais de comunicação que deviam existir entre eles de modo a falarem a uma só voz, quanto mais controlar uma estação de televisão. Só posso concluir que estas criaturas não são boas da cabeça... É que nem inteligentes conseguem ser e não há nada pior de que um mentecapto com poder... Quer dizer... mau mesmo é um grupo de indivíduos intelectualmente limitados com poder e incapazes de controlar os canais de comunicação entre eles.
Coitados... É que eles se calhar até são boas pessoas, têm todo um background académico muito importante e certamente muito interessante, mas depois falta-lhes o savoir faire. E a comunicação social não ajuda nada à imagem do governo. Pois é... Governar é chato e dá trabalho, preocupações e causa úlceras. Depois chega-se a um ponto em que já ninguém vai na cantiga dos meros discursos de retórica. É de facto tramado. Mas paciência, é a vida. Não queriam governar? Então, aguentem-se à bomboca porque nós, contribuintes atentos, também temos de levar com as vossas asneiradas e acreditem que a nós, custa-nos muito mais.
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