Sabem, ontem já apanhei a meio o programa do Prós e Contras na RTP1, maneira que não percebi muito bem sobre o que é que era a discussão.
De qualquer forma, percebi que devia ter alguma coisa a ver com os escândalos da Universidade Moderna e - mais recentemente - da Universidade Independente, depois a conversa andava por ali à volta da discussão Universidades públicas versus Universidades privadas e de como é "injusto" as Universidades privadas não serem apoiadas pelo Estado e de como faltam Doutores em Portugal, e de como o país está à beirinha do "analfabetismo" outra vez (se bem que da forma como falavam quase que podia jurar que nunca deixámos de o ser)... Na realidade, faltou-me ouvir aquela parte que está muito na moda e que liga a falta de qualificações à falta de produtividade do povo português. Sim, porque caso não saibam a ideia generalizada que querem fazer passar é a de que não é o gestor que não sabe gerir (apesar de até ser licenciado), mas o trabalhador que não sabe trabalhar. E porquê? Porque não tem qualificações (não tem "títalo, portantos").
Bom, como diria alguém, perante uma plateia de surdos qualquer um é um brilhante músico não é verdade? E para quem chegou a meio da coisa, assim como eu, aquilo assemelhava-se a um fenomenal concerto de surdos.
Há algum tempo que cheguei à conclusão que os académicos são, absolutamente, alienados. Não direi ao ponto de sairem de casa com uma peúga de cada cor, até porque isso é bastante soft da minha parte mas, a verdade é que a realidade passa-lhes completamente ao lado. Vivem no seu mundinho, hermeticamente, fechado e meia volta, quando a temperatura está agradável, saiem à rua para ver se está tudo no lugar.
É claro que depois há assim uns gajos inteligentes que pensam que é uma boa ideia pôr esta gente a dirigir, ou a gerir o que quer que seja e no fim as coisas não correm lá muito bem. É que além de serem umas "Divas" e um bocado dados a fanicos, é a mesma coisa que tirar um peixinho para fora da água. É um ar que se lhes dá!
A esta altura estarão vocês a pensar; «lá está ele a dizer mal» mas, desenganem-se. Tenho-os em muito boa consideração e aqueles que conheço são as pessoas mais bem equipadas para ensinar, mas é só isso.
Por outro lado, pergunto-me: Se as Universidades acham que têm problemas, o que é que acharão as escolas?
De qualquer forma, percebi que devia ter alguma coisa a ver com os escândalos da Universidade Moderna e - mais recentemente - da Universidade Independente, depois a conversa andava por ali à volta da discussão Universidades públicas versus Universidades privadas e de como é "injusto" as Universidades privadas não serem apoiadas pelo Estado e de como faltam Doutores em Portugal, e de como o país está à beirinha do "analfabetismo" outra vez (se bem que da forma como falavam quase que podia jurar que nunca deixámos de o ser)... Na realidade, faltou-me ouvir aquela parte que está muito na moda e que liga a falta de qualificações à falta de produtividade do povo português. Sim, porque caso não saibam a ideia generalizada que querem fazer passar é a de que não é o gestor que não sabe gerir (apesar de até ser licenciado), mas o trabalhador que não sabe trabalhar. E porquê? Porque não tem qualificações (não tem "títalo, portantos").
Bom, como diria alguém, perante uma plateia de surdos qualquer um é um brilhante músico não é verdade? E para quem chegou a meio da coisa, assim como eu, aquilo assemelhava-se a um fenomenal concerto de surdos.
Há algum tempo que cheguei à conclusão que os académicos são, absolutamente, alienados. Não direi ao ponto de sairem de casa com uma peúga de cada cor, até porque isso é bastante soft da minha parte mas, a verdade é que a realidade passa-lhes completamente ao lado. Vivem no seu mundinho, hermeticamente, fechado e meia volta, quando a temperatura está agradável, saiem à rua para ver se está tudo no lugar.
É claro que depois há assim uns gajos inteligentes que pensam que é uma boa ideia pôr esta gente a dirigir, ou a gerir o que quer que seja e no fim as coisas não correm lá muito bem. É que além de serem umas "Divas" e um bocado dados a fanicos, é a mesma coisa que tirar um peixinho para fora da água. É um ar que se lhes dá!
A esta altura estarão vocês a pensar; «lá está ele a dizer mal» mas, desenganem-se. Tenho-os em muito boa consideração e aqueles que conheço são as pessoas mais bem equipadas para ensinar, mas é só isso.
Por outro lado, pergunto-me: Se as Universidades acham que têm problemas, o que é que acharão as escolas?
9 comentários:
Meu caríssimo amigo Anthrax
Como sempre, com as suas brincadeirinhas leves, vai esmurrando onde verdadeiramente dói.
Pois é, o mundilho das universidades é tipo aquário de vaidades, em que há Profs a "ensinarem" as mesmas coisas, da mesma maneira, há 30 anos, espiando-se uns aos outros e barrando a entrada de sangue novo. O elitismo entre eles é patético, deles para os comuns mortais, seria trágico, se não fosse cómico, de tão néscio e démodé. Adiante, que esse tipo de "intelectuais" vive para as citações que os seus trabalhos (vira o disco e toca o mesmo, em tom diferente)recebem nos circuitos do saber internacionalmente (re)conhecido. Asseguro-lhe, o panorama é desolador!
Mas o que agora estamos a ver é o desmoronar do castelo de cartas que os interesses entre governo e universidades privadas foram tecendo, ao longo dos anos. Como os tempos vão muito maus e a perseguição a quem se atreve a ter voz discordante não é para brincadeiras, nem falo aqui no seu blog em troca de favores - digo apenas que as universidades privadas eram confortáveis para os políticos que queriam completar, com menos esforço, uma formação negligenciada, os quais, por sua vez, retribuiam o conforto, contribuindo com o seu prestígio (apenas!!!)para o "brilho" desses estabelecimentos. "Comeram" todos, e a impunidade alimentou o descuido. Agora, é o que se vê, parecem baratas tontas, uns a acusarem, outros a explicarem-se. Como a corda parte sempre pelo mais fraco, quando surge a borrasca pagam os que vendiam saberes que cabiam numa folha A4 (sem conotações com casos conhecidos). C'est la vie (esta é em homenagem ao outro engº, agora internacionalizado)
Bons olhos o vejam, amigo Crack!
Beeemmmm, comparado consigo, sou uma "flor de suavidade"! :))
O panorama é mesmo desolador e além disso é também podre. O clientelismo, o caciquismo e o compadrio existem (aliás como se pode ver, parece que as declarações da Independente, já não serão assim tão bombásticas)e é descarado.
Enfim, sofrem de problemas de coluna e devem ter uns túbaros muito raquíticos.
Dizia alguém que era preferível morrer de pé do que passar uma vida inteira de joelhos. É claro que para alguns, passar uma vida inteira de joelhos é uma profissão.
O que me espanta é que eu para terminar qualquer uma das minhas cadeiras do curso nunca bastou mandar por fax um texto dactilografado em inglês...
Isso queria eu... que os professores me avaliassem (de preferência com 15 valores no mínimo) apenas com um envio de um fax dactilografado em Inglês "Técnico" para a Universidade, e onde a única coisa que tinha sido escrita pelo meu pulso era a minha assinatura... nada de provas presenciais escritas, nada de provas orais perante uma "tribuna" de professores, nada de ir sequer à Universidade... 'tou a ver que andei na Universidade errada...
Se tivesse tirado o curso na Independente tinha sido Licenciado pelo correio (ou por fax... que vai dar ao mesmo)! Era só pagar as propinas, mandar uns faxes e PIMBA!!! Como diz o meu filhote mais novo "Já tá Papá!"...
ATENÇÃO: Qualquer semelhança entre os meus argumentos e casos reais é pura coincidência, com origem nas mentes maldosas e paranóicas que cada um (com esqueletos no armário)tem, sendo o seu autor (eu) alheio a tais circunstâncias que escapam totalmente ao seu controlo!
Por favor, não confundir o tipo de licenciaturas, atrás descritas pelo Vírus, com o modelo de eLearning.
Porque, «moi même», pedi informações à Universidade de Maryland (E.U.A), com vista a inscrever-me numa licenciatura em Psicologia (o que significa que sim, estou a pensar em tirar outra licenciatura e os moços foram muito prontos a responder e a enviar-me os documentos por correio, exactamente ao contrário dos moços da Universidade de Psicologia em Lisboa que até hoje nunca responderam aos meus e-mails).
O único problema, assim de maior, é que mesmo à distância, estudar numa Universidade Americana é extremamente caro.
Caro Anthrax,
é preciso ver as coisas de uma forma positiva, a vantagem de estudar à distância é que fica salvaguardado de sul-coreanos tresloucados com acesso livre a armas de fogo desde a tenra idade de 12 anitos... Afinal até não é assim tão mau...
Aliás, vendo bem as coisas deve ter sido por isso que "alguns" dos nossos políticos aderiram a essa moda de cursos à distância (...de um fax :) ), para se protegerem dos outros alunos tresloucados!
Excelente ponto de vista, caro Vírus.
Anda muita gente tresloucada por aí :)
E vocês a darem-lhe e a burra a fugir!
Hilário!
Caro Chevalier,
Pois agora é que disse uma grande verdade.
Nem eu sabia que as «Burras» corriam tão depressa! Tal deve ser o tamanho da cenoura...
Deve ser coisas como estas que os ingleses designam por «Lifelong Learning».
Não conhece o ditado "Muita parra e pouca uva"
A conversa já está a cair na brejeirice, já não gosto!
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